Após um péssimo segundo semestre, o Botafogo tenta juntar os cacos para retomar o alto nível em 2024. O clube negocia algumas saídas e promete ser agressivo no mercado de transferências, mas também pode ter alguns reforços internos para a próxima temporada. Entre eles, os uruguaios Mateo Ponte e Diego Hernandez já demonstraram potencial e, apesar das poucas chances este ano, buscam dar a volta por cima.
Destaque do Montevideo Wanderers, Diego Hernandez foi uma das principais aquisições do Botafogo na era SAF. Comprado por cerca de R$ 12 milhões, se tornou a terceira contratação mais cara da história do clube, atrás de Victor Sá e Patrick de Paula. Contudo, mesmo sendo um reforço para o futuro, a torcida esperava mais do meia-atacante de 23 anos.
O uruguaio fez apenas cinco jogos este ano, apenas um deles como titular. Diego Hernandez até demonstrou habilidade, mas não chamou a atenção de nenhum dos três treinadores que teve no Botafogo até aqui. Depois de algumas oportunidades em agosto, pouco depois de ser regularizado, só voltou a jogar em novembro, quando entrou no decorrer do empate contra o Red Bull Bragantino.
Algumas semanas depois do anúncio do meia, o Botafogo voltou a buscar um reforço no futebol uruguaio e confirmou a contratação do lateral-direito Mateo Ponte, de 20 anos, por cerca de R$ 9 milhões.
O jogador veio com moral após se destacar com a camisa do Uruguai no título da Copa do mundo sub-20, mas jogou ainda menos do que o compatriota. Foram apenas duas partidas, ambas saindo do banco de reservas. Além disso, uma lesão tirou o uruguaio da reta final do Campeonato Brasileiro.
Por conta da disputa do pré-olímpico com a seleção uruguaia, Mateo Ponte deve perder parte do início da temporada do Botafogo. Mesmo assim, tanto o lateral quanto Diego Hernandez esperam estar mais adaptados ao futebol brasileiro e demonstrar o futebol que fez ambos serem adquiridos pelo Glorioso.