Debaixo de vaias, o Fluminense empatou com o Juventude por 1 a 1, neste sábado (1º), no Maracanã, pela 7ª rodada do Brasileirão. Devido a suspensão do técnico Fernando Diniz, o auxiliar técnico Eduardo Barros teve a responsabilidade de conceder a entrevista coletiva. Ele lamentou a atuação da equipe tricolor e falou sobre os erros comentidos.
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— Os erros técnicos são inerentes ao jogo. Todo jogo tem de maior ou menor incidência. Os elencos de 2022 e 2023 também cometeram erros técnicos em diferentes circunstâncias. Ele, aparente como o de hoje, chama mais a atenção da torcida, da imprensa. Mas a gente não pode reduzir o resultado a esse erro. Tivemos outras chances. O jogo poderia ter se desenhado favoravelmente à nossa equipe. Saímos ganhando e não sustentamos a vantagem. Claro que uma equipe modificada com relação a que terminou 2023, vai demandar um tempo para que a sinergia surja com mais naturalidade. E não tem outro ambiente para que os jogadores façam isso, para adquirir confiança. Tem alguns jogos que vemos fazendo e conseguimos resultados positivos. Após fazer o 1 a 0, imaginávamos que o Juventude iria recuperar bolas no ataque e tínhamos que ter outro posicionamento. Convido a todos a olhar o posicionamento da equipe para ver se daria para sair jogando, para não apontar erros num esporte coletivo.
Barros também lamentou a pouca presença de público e as vaias que a equipe do Fluminense recebeu. Neste sábado, foram mais de 21 mil torcedores presentes no Maracanã, mas o auxiliar esperava maior lotação.
— Insatisfação é compreensível. Um pesar é que esperava um Maracanã com maior público hoje. Considerando o retrospecto recente e que nos próximos dois meses só temos o Brasileiro. Para fazermos uma campanha de recuperação, contamos com o nosso torcedor como 12º jogador. Com 20 mil, tem uma atmosfera, com 60 mil, é outra. Precisamos de apoio para ajudar a equipe a sair desse momento (ruim).
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— Avaliem como vem jogar os adversários contra o Fluminense. Vê se alguém vem com um nível baixo de rotação, pra fazer jogo em que pode cadenciar. Times dão a vida pra jogar com o Fluminense, cenário que interessa muito pro nosso desenvolvimento. Numa circunstância em que não ficou bom pra sair jogando, pra pegar questão específica, repito o que disse: seria incoerente se a gente não pedisse pra fazer outro tipo de jogada. Basta assistir aos jogos do início ao fim pra observar se a gente faz ou não bola longa. A bola longa não está excluída do nosso repertório. Inclusive, contra o Alianza, fizemos três em sequência, que eu me lembre. Será que não tem bola longa ou tem gente que não tá enxergando? Faço essa reflexão — pontuou Eduardo Barros.
O Fluminense vai ter 10 dias para se preparar e só volta a campo dia 11/06, ás 20h em noite de clássico vovô contra o Botafogo.