A goleada que o São Paulo sofreu para o Internacional por 5 a 1 na última quarta-feira (20), mexeu com todo o Clube, o que não poderia ser diferente, já que o rendimento que o Tricolor vem apresentando está sendo totalmente atípico daquilo que já demonstrou na metade do campeonato.
A temporada no ano de 2020 do São Paulo foram de altos e baixos. Para entendermos tudo isso precisamos voltar um pouco no tempo: Eliminado para o Mirassol nas quartas de final do campeonato paulista em Julho, logo após começou a disputar o campeonato brasileiro e em 10 partidas, conseguiu 60% de aproveitamento com 5 vitórias, 3 empates e 2 derrotas. Com a pequena pausa no Brasileirão para os dois jogos seguintes da Libertadores, a expectativa era enorme, mas não foi o que aconteceu.
Nos dois primeiros jogos, um empate e uma derrota, contra River Plate e LDU de Quito. Os duelos seguintes também não foram nada fáceis: voltando às atenções para o Brasileirão, um empate contra o Internacional, mais uma derrota para o River Plate, o que culminou a eliminação do Tricolor na Libertadores e novamente outro empate contra o Coritiba. Foi o pior momento até então de Fernando Diniz à frente da equipe, que quase custou seu cargo.
Acumulando eliminações, ainda lhe restava a Copa Sul-americana e também foi eliminado para o Lanús em pleno Morumbi.
Passadas todas essas eliminações e após toda a pressão, o melhor estava por vir: a única competição que restou ao Tricolor era o Campeonato Brasileiro e foi onde a equipe paulista chegou ao seu melhor momento. Quem acompanhou e viu toda a situação que passou durante o ano, não imaginaria que o São Paulo chegasse a ser candidato ao título do brasileirão. Mas após 17 incríveis jogos sem perder, o rendimento do São Paulo caiu e agora, Diniz vive novamente um momento de pressão extrema à frente da equipe acarretando
Como o São Paulo pode se recuperar?
Fernando Diniz teve como oportunidade de se reerguer à frente da equipe no duelo contra o Atlético Goianiense, pela 14ª rodada, pois encerrou o jejum de 7 partidas sem vencer.
O Treinador percebeu que precisava mudar seu estilo de jogo e foi o que aconteceu. A mudança de postura, confiança, a relação entre treinador e jogador, principalmente a recuperação de alguns atletas foram pontos importantes para que o São Paulo conseguisse liderar diversas estatísticas no Campeonato Brasileiro e principalmente, chegasse a liderança com 7 pontos de vantagem.
Eficiência. O Tricolor era o melhor time da competição. O melhor aproveitamento, líder, melhor ataque e melhor defesa, um time que subiu de produção e era eficiente em diversas partes dentro e fora de campo. Um candidato forte ao título do Brasileirão, que liderava com folga.
Brenner, Igor Gomes, Gabriel Sara, Luan, foram algumas peças que Fernando Diniz trouxe a ativa e que conseguiram dar uma nova cara ao São Paulo. Um time de jovens. Dos jogadores novos aos jogadores mais experientes, todos de certa forma tinham total confiança, cresceram sob o comando de Diniz e o momento é de resgatá-los novamente e retomar a eficiência. Um de seus principais jogadores, Luciano, retornou e pode ser a chave para voltar a marcar nas partidas. Tchê Tchê, por exemplo, tem sido premiado como o “cara da partida” em alguns jogos. Fixar novamente a dupla de zaga que era comum nas partidas anteriores. São alguns fatores que podem ser alternativas para que o São Paulo se reencontre com resultados melhores. É necessário reestabelecer cada fator, pois é tudo o que falta na equipe de agora.
Desequilíbrio. Agora, a situação é totalmente diferente do primeiro turno do Brasileirão. A sequência que o São Paulo sustenta até o momento acarreta derrotas e humilhações. Goleadas inexplicáveis e sem nenhuma vitória, o técnico Fernando Diniz precisa novamente recuperar seus jogadores e ganhar a confiança que fez com que o reerguesse à frente da equipe. Voltar a liderança e, quem sabe, ganhar o campeonato ainda é possível.
Faltam apenas 7 partidas para o término do campeonato e o São Paulo corre contra o tempo para retornar à liderança e retomar o bom futebol e recuperar o bom aproveitamento que vinha demonstrando. O que o torcedor são-paulino realmente espera é que o “Dinizismo” volte para que as vitórias voltem a acontecer.
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