As eleições do Fluminense estão perto de acontecer. Com isso, os pré-candidatos à presidência do clube e que são oposição a Mário Bittencourt buscam unir forças para derrotar o atual presidente. Contudo, Ademar Arrais, Marcelo Souto e Rafael Rolim ainda não não chegaram a um acordo para formação da chapa única.
Um dos entraves foi que Arrais não foi ouvido sobre a formação da chapa com Marcelo Souto como presidente e Rafael Rolim como vice e, por isso, não aceitou. A informação foi dada inicialmente pelo jornalista Victor Lessa.
Para formalizar as chapas, ambos os pré-candidatos precisarão de 200 assinaturas de sócios do clube, sem contar a modalidade sócio-futebol. Com esse cenário, os quatro que almejam disputar o pleito terão entre 1º e 15 de novembro para fechar as assinaturas.
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PROPOSTA DE ADEMAR ARRAIS E RESPOSTA DE ROLIM
Ademar Arrais, um dos pré-candidatos à presidência do Fluminense, se manifestou nesta quinta-feira e fez uma proposta para definir o cabeça de chapa da oposição: quem tiver mais assinaturas recolhidas, será o candidato.
– Há mais de um ano venho trabalhando com afinco pela minha candidatura à presidência do Fluminense e sempre batendo na mesma tecla da unidade da oposição. Somente com a oposição unida será possível derrotar o atual presidente e isso gestão completamente irresponsável e amadora. Já estive com os outros dois candidatos, mas infelizmente não chegamos a um acordo. Para mim, os interesses do Fluminense estão acima dos interesses pessoais.
– Pelo estatuto, uma chapa precisa de 200 fichas ao Conselho Deliberativo. Faço aqui uma proposta de critério objetivo: número de fichas. Sugiro que amanhã (sexta-feira), as três campanhas se encontrem e apresentem o número de fichas. Quem tiver o maior número, terá o candidato da união e os outros farão outras funções. Marcelo Souto e Rafael Rolim aguardo o retorno de vocês sobre minha proposta.
Após a publicação, Rafael Rolim refutou a sugestão. O pré-candidato se mostrou contrário inclusive ao sistema que exige 200 assinaturas para registrar a chapa:
– Não acredito na ideia de que vale tudo para vencer a eleição. Porque o principal é o que vem depois da eleição. E tenho a ciência de que será um desafio enorme, o maior que já enfrentei na vida. Para enfrentá-lo vou precisar de pessoas verdadeiramente comprometidas com a ruptura.
– Tomei conhecimento da mensagem do candidato Ademar Arrais, figura do bem, propondo como critério de união justamente um dos grandes problemas do sistema associativo que tanto combato, qual seja, a obtenção de 200 fichas entre sócios proprietários e contribuintes. Essa proposta, embora bem intencionada, vai contra tudo que eu acredito para o Fluminense Football Club. Não me coloquei como candidato para reforçar o sistema associativo no futebol, mas sim para rompê-lo. Simplesmente inaceitável para mim.
De acordo com o Estatuto do clube, toda eleição deve acontecer impreterivelmente na segunda quinzena de novembro. E, como de praxe, é sempre em um sábado. O Fluminense já reservou o dia 26 para o pleito, mas aguarda confirmação por parte do TRE para utilização das urnas eletrônicas para tornar oficial.