O lateral-esquerdo Marcelo voltou a atuar pelo Fluminense após 38 dias e depois da semana das notícias sobre problemas internos relacionados ao nome do camisa 12. Mesmo assim, o craque foi apoiado pelas arquibancadas e também por seus companheiros de time. Dentro de campo, inicialmente, falhou no lance do gol do Bahia e teve chance de marcar. Foi aplaudido a ser substituído no segundo tempo.
Perguntado sobre os bastidores que agitaram o Fluminense na última sexta-feira, ele disse que era algo normal em clube que estava com sequência negativa.
– O ambiente é o que acontece quando não se ganha. Quando o resultado não é o esperado acontece isso, mas é normal. A torcida tem que exigir, fazer o papel dela, e a gente está fazendo o máximo pra poder ganhar – disse ao Premiere.
Marcelo foi substituído aos 19 minutos do segundo tempo, para entrada de Felipe Andrade. O zagueiro foi improvisado como lateral-esquerdo pelo segundo jogo seguido – já que também havia atuado dessa forma no empate em 1 a 1 com o Atlético-MG. Na atual temporada, foi a 10ª vez que entrou em campo pelo tricolor, tendo marcado um gol (na final do Carioca).
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Keno e Pirani defendem
Na saída do Maracanã, após a vitória de virada por 2 a 1 sobre o Bahia pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, o atacante Keno, que foi um dos destaque, se mostrou incomodado com o assunto.
– Não teve nada. Não abalou o nosso grupo o que falaram de fora. Sabemos que trabalhamos e confiamos em todos, ainda mais os grandes jogadores como Marcelo, Felipe (Melo) e Fábio, que são os mais experientes. Estamos concentrados, bastante focados nos nossos companheiros, Diniz e toda a comissão técnica […] Falar o que do Marcelo? Um cara multicampeão, humilde, de grupo. Fica conversinha jogando para dentro do grupo. Não vai acontecer isso aqui no Fluminense – disse.
Autor do gol da vitória, o meia-atacante Gabriel Pirani foi mais um a garantir que não há problema no vestiário tricolor.
– Está bem como sempre foi. Desde a minha chegada aqui o grupo me acolheu, o Diniz quando me ligou falou: “Acho que é um grupo que você nunca viveu”. E ele tinha razão. Está todo mundo fechado. Acho que todo mundo vê o quanto a gente fica feliz quando ele (Marcelo) está dentro de campo.
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