Fluminense
Em sua primeira coletiva pelo Fluminense, Cris Silva cita recepção do elenco e preferência no esquema tático com três zagueiros
— Continua depois da publicidade —
O novo reforço para lateral-esquerda do Fluminense, Cris Silva realizou sua primeira entrevista coletiva no CT Carlos Castilho na manhã desta sexta-feira. A transmissão foi realizada através da FluTv e o jogador começou se apresentando para os torcedores.
– Eu não sou muito fã de falar sobre as minhas características, mas a torcida pode ter certeza de que não vai faltar empenho. Sou um jogador muito trabalhador, todos os dias eu trabalho forte, acredito no meu potencial. O professor Abel está tirando o máximo de mim e eu acredito que vou aprender muito mais com ele.
– Alguns não me conhecem, mas eu joguei a Champions League, fiz um campeonato muito bom pelo Sheriff, foi muito feliz nas assistências que eu dei contra o Shakhtar e Real Madrid. Por isso, o Fluminense se interessou por mim. A torcida pode ter certeza de que vou dar meu máximo nos treinos, nos jogos… Estou muito ansioso para poder estrear.
Ao que tudo indica o técnico Abel Braga deverá usar um esquema tático com três zagueiros. Na coletiva, Cris Silva falou sobre sua preferência nesse sistema que o treinador do Fluminense quer colocar em prática.
– O professor está fazendo bastante troca, acho que isso é importante. Eu me sinto mais à vontade jogando com três zagueiros, jogando bastante adiantado. Na próxima semana já estreamos, temos mais alguns dias, se eu não me engano, nove dias para poder continuar nesse treinamento, e o professor Abel vai decidir o que fazer melhor.
Para ter o lateral-esquerdo, o Fluminense vai precisar pagar cerca de R$ 7 milhões e isso causou desconfiança por parte dos torcedores. Ao ser questionado sobre isso, Cris Silva foi direto.
– Eu não tenho muito o que falar sobre números, eu prefiro deixar essa pergunta para o presidente responder. Estou muito feliz de estar aqui, só quero jogar, só quero treinar. Muito feliz de estar realizando um sonho de estar jogando em um time grandioso como o Fluminense.
Retorno para o Brasil
– Eu estava lá há quatro anos, é um país muito frio e eu sou do Rio de Janeiro. Quando meu empresário Rômulo propôs esse interesse do Fluminense, eu não pensei duas vezes em voltar para o Brasil. Falei com ele: “cara, resolve o mais rápido possível, porque eu quero voltar ao Brasil, ainda mais para um time enorme como o Fluminense”. Graças a Deus, estou treinando e me preparando bem para iniciar a temporada.
Primeiro contato com elenco do Fluminense
– A recepção dos jogadores foi maravilhosa, eu vim de um país que é frio, o pessoal é muito fechado, não se comunica muito. Quando eu cheguei aqui no Fluminense, vi todo mundo se comunicando e isso foi um diferencial para mim. Ter jogadores como o Fred, Felipe Melo, Willian Bigode… Isso me deixa mais à vontade para poder trabalhar e dar o meu máximo para conseguir os objetivos do Fluminense.
Nível das competições na Moldávia
– Lógico que a competição é totalmente diferente da Champions League, da Europa League, até das competições aqui do Brasil. Mas eu me adaptei muito rápido ao futebol de lá. Quando eu cheguei, eu esperava que a competição fosse forte, por ser europeia, mas quando cheguei, vi que era totalmente diferente. No meu primeiro ano, joguei a Europa League, deu para dar aquela diferenciada e não joguei muito o campeonato nacional. E no meu quarto ano (o último), nós tivemos a chance de entrar pela primeira vez na Champions e conseguimos fazer história.