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Entrevistado em Portugal, Abel fala sobre críticas: ‘Nem deus agradou a todos’

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Abel Ferreira, durante jogo do Palmeiras na temporada 2020. O treinador passa férias em Portugal: (Foto: RICARDO MORAES/POOL/AFP)
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Abel Ferreira está de férias em Portugal, e deu entrevista para o jornal “A Bola”. O treinador falou sobre o jogo contra do River Plate na semifinal da Libertadores, sobre criticas que recebe da torcida, e sobre o que era esperado dele quando chegou ao Palmeiras.

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Sobre o jogo contra o River Plate, o português disse que a partida de ida, vencida por 3×0 pelo Verdão “não foi espetacular”, mas sim um jogo tático, e muito pensado.

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– Em termos de jogo jogado, não foi espetacular, achei que foi um jogo tático, um jogo em que tínhamos de ser altamente inteligentes, visto que o nosso adversário era melhor, tinha melhores jogadores e melhor treinador. Dizer isso não é fraqueza, é uma virtude. Nós tínhamos a nossa possibilidade, por isso o futebol é mágico – disse Abel.

Sobre seus críticos, Abel falou que não irá agradar a todos, e que se considera “muito pragmático”:

– Sou muito pragmático. Infelizmente, nem Deus agradou a todos, daí vai um indivíduo chamado Abel Ferreira agradar? Impossível. No Brasil, França, Inglaterra, Espanha, o que acontece é: se joga muito no tiki taka, é porque joga no tiki taka, não se faz um futebol mais direto. Se a equipa é muito intensa e competitiva, é porque é muito intensa e competitiva, então não joga nada. Se uma equipa só ganha, é porque só ganha. Se uma equipa só ganha nos últimos minutos, vão falar que é sorte, que não há trabalho.

Abel também falou sobre o valor que dá para a base, e deixou claro que o Palmeiras “não exigiu títulos”, e sim que a torcida se visse espelhada na forma de jogar do time:

– Não prometi títulos, prometi trabalho e dedicação, e prometi valorizar os jogadores que tínhamos na formação. E mais: o Palmeiras também não me exigiu títulos. Exigiram que os adeptos se vissem na forma de jogar da equipa. Falo sempre que, no Brasil, não competimos sozinhos, os adversários ganham tanto ou mais do que nós, competem para os mesmos objetivos, com o mesmo material. O Brasil tem um campeonato extremamente competitivo, muitas equipas lutam pelo mesmo – completou Abel Ferreira.

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