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Erick, volante do Athletico, dá exemplo de confiança em coletiva: ‘desistir é uma opção de cada um, eu prefiro continuar’

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José Tramontin/athletico
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O volante Erick, do Athletico, participou de entrevista coletiva após o jogo contra o Bahia pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O jovem jogador comentou sobre o gol de empate marcado, falou da união do grupo, de sua boa fase como titular de equipe e deu exemplo de confiança: “O errar faz parte do jogo e o desistir é uma opção de cada um, eu prefiro continuar “.

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Quando perguntado sobre o gol marcado, que empatou a partida que se encaminhava para a disputa de pênaltis, Erick cita situação depois de dividida no meio campo:

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-Com certeza, sem duvida alguma, abriu os caminhos para uma classificação muito difícil. Naquele lance tomei uma pancada e senti uma dor muito forte no tórax, pensei que nao conseguia levantar. Perguntei para o Abner se ele tinha dado escanteio e, como eu ataco bem a bola, eu levantei, prossegui na jogada e acabei conseguindo converter em gol.

O jovem volante relaciona a situação do gol à confiança da equipe e elogia Felipão nesse aspecto:

Acho que por qualidade do elenco eu acabei perdendo o espaço, o que é completamente normal, mas vale lembrar que desde que o Felipão chegou eu joguei todos os jogos, seja como titular ou entrando no decorrer. Isso demonstra a confiança que ele tem em mim e em todos os atletas que compõe o elenco. Está sendo muito bom esse momento meu e da equipe, de sermos resilientes em momentos de adversidade, assim como foi contra o Libertad. É bom ter essa sequência, vamos nos sentindo mais confiantes. O errar faz parte do jogo e o desistir é uma opção de cada um, eu prefiro continuar porque sei que tenho uma recuperação muito forte. Procuro sempre dar meu melhor e fazer o que fui contratado para fazer.

Ainda no tópico Felipão, Erick comentou sobre a conversa do time no intervalo da partida:

Ele nos cobrou em relação ao gol que tomamos, é a segunda vez que a gente toma gol no inicio do jogo – para estarmos mais atentos, não dar essa chance ao adversário. Em alguns momentos pode ser que a gente nao consiga retomar, igual contra o Goiás. Tomamos um gol muito cedo e depois muito tarde, e isso quebra qualquer plano de jogo. No intervalo ele pediu algumas coisas que a gente já havia conversado antes e ele fez questão de enfatizar. O Bahia fecha muito bem o corredor central e a gente tinha que jogar pelos lados, o Cuello entrou muito bem no jogo.

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O Saber sofrer, tão reproduzido pela torcida do Athletico, foi citado por Erick na entrevista. Baixar o bloco depois do empate foi a opção do time e a confiança da torcida teve papel no resultado:

É a identidade que a gente criou é o saber sofrer do Athletico, as vezes até de forma exagerada. Sair atrás no placar é muito difícil e depois que eu fiz o gol a gente baixou um pouco o bloco, não tinha necessidade de subir a marcação, e foi através de uma segunda bola que conseguimos contra atacar. Foi um gol que deu tranquilidade para a gente. O torcedor acreditou e dentro de casa a gente sabe que somos muito fortes, sabemos que é bom recuperar a confiança para que a gente possa conquistar os objetivos da temporada.

Erick ressalta também, como principal motivo para a grande fase vivida pelo time, o projeto audacioso – comenta o forte investimento e a qualificação do elenco.

É o projeto, né? Estou aqui desde 2019 e vejo um projeto extremamente audacioso e a cada ano que passa o Athletico quer conquistar coisas novas, coisas grandes. Esse ano o Petraglia fez contratações preciosas para a gente, temos um elenco muito qualificado. Estamos com um projeto audacioso, o que nos possibilita estar nas quartas de libertadores e copa do brasil e no g6 do brasileiro. Temos consciência de que podemos chegar muito longe na temporada.

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