Athletico

Felipão dá méritos ao time e parabeniza torcida: ‘foi lindo de ver’

Foto: José Tramontin/athletico.com.br

O técnico do Athletico Felipão concedeu entrevista coletiva depois da partida contra o Bahia, na noite dessa terça-feira. Treinador colocou nova meta de público, explicou opções no ataque, falou sobre a situação de Pedro Rocha e elogiou a torcida: “pelo amor de Deus, foi lindo de ver.” – se refere à festa na chegada do ônibus com a delegação athleticana.

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Felipão deu mérito total à equipe pelo resultado e destacou isso pela jogada do primeiro gol:

-O gol acontece pelo trabalho diário que eles fazem, pelas repetições, e não tem acontecido mais ainda porque nos falta alguma conexão naquela hora. Jogar contra uma zaga em que os jogadores tem mais de 1,90 de altura não adianta levantar bola – ou nós colocamos essa bola para os nossos atacantes na frente e para disputa ou pelo alto vamos perder sempre. Foi assim contra o Libertad, foi assim o gol de hoje, e isso leva tempo, gente. Estou há dois meses aqui, não conheço a cidade de Curitiba ainda, é “brabo”, é difícil. A gente tem que valorizar que estamos entre os 8 de Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil.

A festa da torcida athleticana também teve destaque de Felipão, que falou também sobre a identificação que o Furacão busca em seus jogadores:

-Aproveito para agradecer à torcida: pelo amor de Deus, foi lindo de ver a chegada, a saída, a forma com que os Fanáticos vibraram, como o nosso torcedor torcia. Esse é o Athletico. Essa identificação com o clube é que estamos tentando colocar na cabeça desses jogadores. O que pudemos fazer nesses dois meses foi dar a eles algumas sinalizações que nos víamos nos jogos anteriores que podiam ser modificadas, algumas muito bem outras ainda em andamento, foi dada a confiança necessária. O Khellven estava para sair, ser emprestado, ele tem feito jogos extraordinários: confiança. É isso que precisamos ter para os próximos jogos, que são muito mais difíceis.

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Felipão continua no tema torcida quando perguntado sobre a meta de público colocada para a partida de hoje, batida em 2 mil torcedores:

-Tem o crédito de 2 mil, pedi 25 e vieram 27. Os nossos próximos adversários não terão aquela parte final, já serão em outros setor, isso também fazia a diferença aqui. É bom aquilo ali pois vamos ter 1500, 2 mil sócios atrás do gol nos ajudando. E 27 mil? Esse estádio é para 40, 30 mil pessoas, porque é um estádio europeu, é algo que quando se chega aqui se chega muito bem. Agradecer os nosso torcedores que vieram hoje, mas que saibam que no sábado a gente tem uma outra confusão pela frente: um adversário direto que está na nossa frente e vamos ter que novamente mostrar que esse jogo é tão importante quanto o que foi hoje, embora a gente vá ter 20 jogos seguintes no campeonato – todo dia a gente vai ter que mostrar. Vou dar um desconto de 2 mil a menos, se vier 23 eu já estou satisfeito.

O técnico do Furacão termina a entrevista comentando sobre a situação do atacante Pedro Rocha – jogador tem contrato no Athletico até o final do mês e ainda nenhuma definição se vai seguir com as cores rubro negras:

-Pedro Rocha, que a gente vem tentando acertar com seu empresário e clube, não pode jogar o sétimo jogo porque senão a gente vai prejudicar ele, e as vezes saímos nós prejudicados.Ele, em condições, seria interessante, e até foi porque o Cuello, quando entra, faz a diferença – vinha jogando 10 jogos seguidos. Tem que mudar um pouco, porque senão o jogador não aguenta.

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