A atleta highliner Erika Sedlacek de Almeida, de 31 anos, está pronta para representar o Brasil no Campeonato Mundial de Highline Speedline, que será realizado em Ribeauvillé, na França, de 6 a 9 de julho. Erika está em busca de apoio financeiro para cobrir as despesas com passagens, hospedagem e assistência técnica, totalizando um valor de R$ 15 mil.
Para Erika, receber o convite para participar de uma competição internacional de tanto prestígio é uma verdadeira honra, resultado de seu esforço e dedicação ao esporte. No entanto, o desafio agora é conseguir o apoio necessário para as despesas da viagem, uma vez que ainda não possui um patrocinador. Erika, que também é cientista ambiental e artista de circo, ressalta a importância de encontrar um patrocinador para que ela possa superar mais esse desafio e quebrar novos recordes.
Embora tenha criado uma campanha de financiamento coletivo, Erika está ciente de que o tempo é curto. Encontrar um patrocinador torna-se essencial para viabilizar sua participação no Campeonato Mundial. Sem agentes ou assessores para auxiliá-la na busca por parcerias empresariais, Erika conta com o apoio da comunidade para conquistar seu objetivo. Vale destacar que as passagens já foram garantidas e Erika partirá na próxima sexta-feira, dia 30.
A trajetória de Erika no highline é marcada por recordes impressionantes. Em janeiro deste ano, durante as comemorações do aniversário da cidade de São Paulo, ela quebrou o recorde mundial feminino de Highline Urbano ao percorrer uma distância de 510 metros entre prédios, a uma altura de 123 metros, em uma fita de apenas 2,5 cm, sem nenhuma queda. Sua incrível conquista alcançou meio milhão de visualizações em seu perfil no Instagram (@sedlacekerika).
Além da notável travessia no Anhangabaú, Erika acumula outros feitos em sua carreira. Em 2019, ela estabeleceu o recorde feminino latino-americano ao atravessar, sem quedas, a “Linha de Deus”, uma fita estendida a 328 metros de distância e quase 500 metros de altura, localizada entre as montanhas do famoso Dedo de Deus e Cabeça de Peixe, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO), no Rio de Janeiro.