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Estádio Rubro-Negro: Flamengo aguarda resposta da Caixa que ainda não informou valor de venda do terreno no Gasômetro

Terreno do Gasômetro, onde o Flamengo quer construir o Estádio Rubro-Negro Foto: André Durão

O Flamengo segue aguardando a reposta da Caixa para a construção de seu estádio rubro-negro. Clube já estuda como minimizar o impacto na economia.

Foto: André Durão

O Flamengo aguarda a resposta da Caixa Econômica Federal para saber o valor que será cobrado pela compra do terreno no Gasômetro. A resposta do banco é crucial para o início do projeto do novo Estádio Rubro-Negro, já que o terreno pertence à instituição financeira e é o local desejado pelo clube para a construção.

Até o momento, as informações sobre as negociações entre Flamengo e Caixa são claras. O clube pretende adquirir dois terrenos no Gasômetro: um de 87 mil metros quadrados, onde seria construído o estádio, e outro de 17 mil metros quadrados, destinado ao estacionamento dos torcedores. O investimento total do Flamengo nesses terrenos está estimado em cerca de R$ 250 milhões.

O Flamengo conta com uma parceria significativa para facilitar a compra do terreno. A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio do prefeito Eduardo Paes, apoia o clube nas negociações com a Caixa, visando uma transação tranquila. O Flamengo valoriza o apoio da prefeitura, considerando-o fundamental. A parceria é vista de forma positiva, uma vez que tanto o clube quanto a prefeitura acreditam que a construção do estádio contribuirá significativamente para a revitalização da área.

Flamengo se inspira em Bayer de Munique e Real Madrid para a construção do Estádio Rubro-Negro

O Flamengo já iniciou o processo de compra do terreno onde pretende construir o novo Estádio Rubro-Negro. Além disso, o clube já tem planos detalhados para a estrutura e o modelo do estádio, bem como as estratégias econômicas para viabilizar o projeto.

Inspirando-se em dois gigantes europeus, o Flamengo planeja seu novo estádio com base em exemplos internacionais de sucesso, de acordo com apuração do GE. No que diz respeito ao design, o clube carioca se espelha no Santiago Bernabéu. Dado que o terreno disponível não é adequado para um estádio de grandes dimensões físicas, o Flamengo opta por um design mais vertical, similar ao do estádio do Real Madrid, permitindo uma capacidade de 80 mil pessoas.

Economicamente, a inspiração vem do Bayern de Munique. A diretoria rubro-negra acredita que pode seguir um modelo semelhante ao do clube alemão, que adotou uma estrutura de Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O Bayern criou uma empresa e vendeu pequenas participações para empresas parceiras de longa data, como Audi, Adidas e Allianz, mantendo 75% das ações. O Flamengo estuda uma adaptação desse modelo, buscando parcerias que possam viabilizar a construção do Estádio Rubro-Negro

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, considera a possibilidade de implementar uma SAF nos moldes do Bayern de Munique. No entanto, essa ideia enfrenta resistência tanto entre os torcedores quanto dentro da própria diretoria. Outra estratégia considerada crucial pelo Flamengo é a venda dos naming rights do futuro estádio, vista como uma fonte importante de financiamento para a construção.

Maracanã continua sendo ponto principal para o Flamengo pelo menos nos próximos anos

Recentemente, a dupla Fla-Flu venceu a licitação para administrar o Maracanã e o Maracanãzinho pelos próximos 20 anos. Essa conquista gerou discussões sobre a possível coexistência das responsabilidades do Flamengo com o Maracanã e a construção de seu próprio estádio. O clube, entretanto, acredita que o processo de construção do novo Estádio Rubro-Negro levará pelo menos seis anos. Por isso, o Flamengo se uniu ao Fluminense na disputa pela licitação do Maracanã, garantindo um local de alto padrão para seus jogos enquanto o novo estádio não fica pronto.

Durante este período, o Flamengo continuará utilizando o histórico Maracanã, mantendo o apoio de sua torcida nas competições em que participa.

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