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Estrela da WNBA, Brittney Griner é liberta na Rússia em troca feita pelos Estados Unidos

Brittney Griner
Redes sociais/ Phoenix Mercury

Dez meses se passaram desde a prisão da bicampeã olímpica Brittney Griner até troca de prisioneiros feita pelos Estados Unidos com a Rússia para que a jogadora fosse liberta. “Ela está segura. Ela está em um avião. Ela está no caminho de casa.” O presidente americano, Joe Biden, anunciou da Casa Branca o retorno da jogadora acompanhado de sua esposa. “Meses após ser detida injustamente, mantida sob circunstancias intoleráveis, Brittney estará em breve nos braços daqueles que a amam, e logo estará entre nós após todo esse tempo.”

O presidente disse também que conversou com Brittney por telefone diretamente do Salão Oval da Casa Branca, junto da esposa da jogadora, Cherelle, da Vice Presidente americana, Kamala Harris, e e do Secretário de Estado, Antony Blinken. Brittney Griner passará pelos procedimentos padrões para prisioneiros americanos libertados e é esperada para uma avaliação médica em sua chegada.

A jogadora do Phoenix Mercury, de 32 anos, foi detida em fevereiro deste ano no aeroporto de Sheremetyevo, próximo a Moscou, com um derivado em forma líquida de maconha, o que é proibido na Rússia. Griner sofreu um processo criminal por porte de drogas e tráfico internacional, com penas que podem chegar a 10 anos de prisão. Desde então, Griner foi mantida sob custódia na Rússia.

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Negociação

Para a volta de Griner, o presidente Biden precisou liberar e enviar para a Rússia o prisioneiro Viktor Bout, comerciante internacional de armas conhecido como “Mercador da Morte”. Antigo tradutor das forças armadas soviéticas, Bout era tido como alta prioridade para o governo russo desde então.

A troca foi classificada pelo embaixador americano na Russia, John Sullivan, como “uma proposta de pegar ou largar”. Segundo ele, as negociações foram difíceis por conta do governo russo não ser ” ditado por leis ou morais, ou contrapartidas. Não é uma típica negociação diplomática”.

Essa fala vem de encontro com a reação de Paul Whelan, prisioneiro americano que está preso na Rússia a quase quatro anos. Em conversas por telefone com a CNN, Whelan se diz “desapontado por não haver uma mobilização para garantir minha libertação”, mas também está feliz por Brittney Griner ter sido liberta.

Reação

Nas redes sociais, os perfis do Phoenix Mercury e do Phoenix Suns expressaram sua felicidade pela libertação da atleta. ” As emoções para a nossa organização, assim como para nossos fãs e tantos outros ao redor do mundo, são aquelas de pura alegria, extrema gratidão, tristeza pelo tempo perdido e sincera esperança para todos os familiares que aguardam o retorno de alguém tão amada.”

A comissária da WNBA, Cathy Engelbert, também soltou uma nota sobre as novidades no caso de Griner. “Não houve um dia sequer nos últimos dez meses onde Brittney Griner não esteve em nossos pensamentos e nos nossos corações e isso agora se transformou em uma grande onda de gratidão e alívio ao saber que ela em breve estará reunida com sua família, com a comunidade de jogadoras, e com seus amigos.”

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