O treinador Mano Pölking comandou a seleção da liga tailandesa contra a seleção principal do país asiático no meio deste mês. O técnico é gaúcho, mas dá para se dizer que virou cidadão da Ásia pelas experiências vividas no futebol. Só no comando do Bangkok United, da Tailândia, foram 209 jogos e seis anos de trabalho, encerrados recentemente.
Seis anos na Ásia fizeram Pölking ser eleito como melhor treinador da Tailândia. Além disso, levou o Bangkok United duas vezes ao vice-campeonato nacional sob seu comando.
Por isso, o comandante gaúcho vê o Brasil como um bom destino para o prosseguimento do trabalho. E põe dois treinadores brasileiros como inspiração para pôr em prática sua filosofia.
“Eu queria tentar trabalhar no Brasil. É muito difícil, nem preciso falar. Mas gosto de acreditar nas coisas, que poderia dar certo. Gosto de ver histórias de sucesso como as de Tiago Nunes, Fernando Diniz, que são treinadores que jogam do mesmo jeito que eu gosto também”, comentou Pölking ao Esporte News Mundo, antes de dizer as características de suas equipes.
“Mesmo quando treinei times pequenos, eram equipes que gostavam da posse de bola, que gostavam de construir desde o goleiro e a zaga. Não a posse por apenas ter a posse, mas gosto de times ofensivos. O intuito tem de ser claro para criar mais chances do que o adversário e assim ganhar o jogo”, acrescentou o profissional.
Pölking também demonstra gratidão à Tailândia quando relembra seus passos no futebol nos últimos anos. O técnico se vê também mais experiente.
“Tailândia é uma parte forte em minha carreira. Quando penso em ir para o Brasil, penso que grandes treinadores como Felipão e Parreira também trabalharam na Ásia. É um mercado legal para começar”, finalizou.
