No duelo dos alvinegros, quem levou a pior foi o Atlético-MG. Diante do Ceará, no Castelão, o Galo chegou ao segundo revés no Brasileirão, por 2 a 1. Bastante desfalcado (13 nomes no total), o Galo esteve longe de apresentar um bom futebol e, no apagar das luzes, sofreu o gol que deu números finais na partida.
Com um time bem modificado, por Covid-19, convocações e lesões, o Atlético-MG sofreu bastante na primeira etapa, tanto no setor defensivo quanto no setor ofensivo. O time pouco criou, teve muita dificuldade de sair jogando e sofreu com o ímpeto do time do Ceará, que expôs a desorganização da defesa atleticana. Com uma bobeada de Everson, inclusive, o time cearense balançou as redes.
Na segunda etapa, o Atlético-MG melhorou e atacou mais, conseguindo empatar o jogo, com gol do zagueiro Gabriel; porém continuou sofrendo na defesa e correu uma série de perigos, principalmente na transição ofensiva do adversário. No apagar das luzes, em uma cobrança de falta, Everson falhou novamente e deu números finais ao jogo.
Retratos negativos
Keno, capitão da equipe, não aproveitou a moral e, mais uma vez, esteve mal em campo. Apagado, Hulk também. Não foi uma boa noite para os atacantes do Galo.
Tchê Tchê e Zaracho também estiveram apagados em campo e pouco ofereceram na dinâmica da equipe. Everson, com duas bobeadas, a primeira na saída de bola, e a segunda em uma defesa fácil, foi outro desfalque negativo do Galo.
Apesar das falhas, o goleiro fez boas defesas que ajudaram o Atlético-MG a não sofrer um placar mais elástico.
Retratos positivos
Mesmo com o resultado negativo, alguns nomes tiveram boas aparições na noite desta quinta. Entre eles, Allan, que está em uma crescente no time mineiro, e Felipe Felício, jogador da base que entrou bem no segundo tempo.
O volante foi um dos principais nomes da equipe atleticana nesta noite. Sobretudo na primeira etapa, quando o time sofreu para sair tocando, o que busca fazer na maioria dos jogos, o volante conseguiu dar bons passes que quebraram as linhas adversárias e aliviaram a pressão do Atlético-MG.
Felipe Felício é outro que apareceu bem. O jovem jogador entrou na segunda etapa e teve muita personalidade. Logo de cara fez uma boa jogada na linha de fundo e teve muita tranquilidade para trocar passes e se movimentar em busca de espaço.
Veja notas
Everson – 4
Guga – 6
Bueno – 4,5
Gabriel – 5,5
Arana – 6
Allan – 7
Tchê Tchê – 5
Zaracho – 4
Hyoran – 5
Hulk – 5,5
Keno – 4,5
Felipe Felício – 6
Calebe – 5,5
Luiz Felipe – 5
Réver – s/n
Jair – s/n