Atlético-MG
Ex-presidente do Atlético-MG revela que Roger Guedes forçou saída após oferta da China: ‘Não jogo mais aqui’
— Continua depois da publicidade —
O ex-presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, revelou que o atacante Roger Guedes forçou para deixar o clube em 2018, quando recebeu proposta do futebol chinês e estava emprestado ao Galo.
+ Pilar da equipe, Allan foi o único jogador do Atlético-MG a não balançar as redes na temporada
Roger Guedes foi emprestado pelo Palmeiras ao Atlético para a temporada 2018. O jogador teve um início bem ruim e era bastante criticado pela torcida, que chegou a pedir até a sua saída do time. Em entrevista ao Canal Alvinegro, no youtube, Sette Câmara revelou que Guedes realmente quase saiu e foi jogar no Bahia, mas, a pedido de Fábio Santos para a diretoria, ficou no Galo.
Após errar e entregar o gol da vitória para o Vasco, na primeira rodada do Brasileirão, Roger Guedes virou a chave e passou a fazer atuações espetaculares, sendo eleito, por muitos, o melhor do Brasil no primeiro semestre.
O grande momento do atacante chamou atenção do futebol chinês, e ai que tudo começou: “O Alexandre Mattos (diretor de futebol do Palmeiras na época) me ligou avisando que o Palmeiras recebeu um proposta de 9,5 milhões de euros e que iria vendê-lo“, disse Sérgio Sette Câmara. Na sequência, o presidente relevou que assim que desligou o telefone com Mattos, já haviam inúmeras mensagens e chamadas perdidas do próprio Roger Guedes, forçando a saída do clube:
– Ele falava pra mim ‘Presidente, eu nunca mais jogo aqui, vou ser problema’, e isso era o (Paulo) Pitombeira (empresário) mandando ele falar – disse o ex-presidente, que ainda afirmou ter tudo gravado e salvo como prova.
O ex-presidente alvinegro ainda disse que pouco tempo depois recebeu informações de que Guedes já havia até começado a limpar o armário dele na Cidade do Galo.
Pouco tempo após esse episódio, Roger Guedes foi oficialmente vendido pelo Palmeiras ao Shandong Luneng, da China. O Atlético-MG recebeu cerca de 4,3 milhões de euros por ter servido de “vitrine” para a venda do atacante.