Ponte Preta
Fábio Sanches explica ‘sim’ ao convite da Ponte Preta: ‘Camisa pesada’
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Fábio Sanches foi o nono e, por enquanto, último reforço anunciado pela diretoria executiva da Ponte Preta para sequência da Série B do Campeonato Brasileiro.
Em entrevista coletiva de apresentação, zagueiro justificou por que decidiu encerrar ciclo de quase cinco temporadas pelo Goiás e aceitar proposta da Macaca.
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“A gente sabe que, quando fica muito tempo em um clube, às vezes, vai tendo um desgaste, que é normal. Isso é natural. Eu recebi algumas propostas e algumas ligações. O que contou para eu vir para cá foi a grandeza da Ponte Preta, o quanto essa camisa é pesada e o quanto ela é de tradição”, contou.
“Então isso contou muito na minha escolha e também por eu já ter trabalhado com o professor Gilson (Kleina). Então isso contou muito na minha decisão. Eu estou muito feliz de estar aqui”, acrescentou.
PERFIL
Aos 30 anos, Fábio Sanches, bem rodado no interior de São Paulo antes de se aventurar em Florianópolis (Avaí) e Goiânia), definiu as principais característica para torcida da Ponte Preta.
“Olha, eu me coloco no meio termo. Eu acho que, hoje em dia, o zagueiro tem que saber jogar e tem que ter essa qualidade de saída de bola, que a maioria dos times faz isso hoje. Também tem momentos que jogar mais sério, pode se dizer, e tem que zagueirar, como diz no futebol. Eu sou esse meio termo”, disse.
“Sobre as minhas características, eu vejo como ponto meu um zagueiro que tem uma boa velocidade e uma boa recuperação, até porque, hoje, em dia, você enfrenta atacantes de muita velocidade e de muita força. Então requer isso hoje para o zagueiro. Creio que seja um ponto forte meu. Eu vou estar procurando colocar essas características minhas aí no dia a dia e nos treinamentos”, emendou.
DETERMINANTE
Sanches também confirmou que o reencontro com o Gilson Kleina, velho conhecido dos tempos de Goiás, teve fator decisivo para aceitar proposta da Macaca.
“É claro que influencia (relação com Gilson Kleina). É óbvio que ajuda chegar em um clube onde você já conhece o treinador ou alguns companheiros. Isso facilita para seu convívio e facilita o entrosamento com todo mundo. Então eu fui bem recebido por todos, pelo Gilson, pelos que eu já conhecia e pelos que eu não conhecia também. A rapaziada me recebeu super bem. Então isso facilitou a minha vida. É claro que, como eu falei, isso ajuda no meu dia a dia também”, admitiu.
Relacionado na derrota diante do Cruzeiro, Fábio projetou o Dérbi 200 contra o Guarani e comentou a respeito da concorrência no sistema defensivo da Ponte Preta.
“Todo mundo sabe a grandeza do dérbi e a rivalidade de Ponte e Guarani. Todo mundo que acompanha futebol sabe como é difícil esse clássico e como é disputado. Então eu chego em uma semana decisiva e em uma semana importante. O jogador vive disso, cara. Vive de desafios. Eu estou preparado se o Gilson quiser contar comigo e se quiser que eu atue. Eu estou preparado. Eu estou ansioso para jogar. Nada melhor do que começar em um clássico, se eu puder jogar. Se eu estiver fora, é ajudar de qualquer forma. Então estou ansioso para esse clássico e viver esse grande momento do futebol”, apontou.
“Eu acho que todo jogador que chega em um clube quer buscar o seu espaço e quer mostrar o seu trabalho. Eu penso da mesma forma, mas é claro que respeitando todos os meus companheiros e os zagueiros que aqui estão, que têm muita qualidade. Eu já vinha acompanhando e assistindo alguns jogos. Então eu vou procurar fazer o meu trabalho no dia a dia. A questão de colocar para colocar fica por conta do professor Gilson”, finalizou.
E AGORA?
Com um ponto conquistado em 12 disputados, Ponte Preta, na última colocação da Série B, tem o rival Guarani pela frente, neste sábado, 19 de junho, a partir das 18h30, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa.
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