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Fagner defende Sylvinho e aguarda novo técnico: “Os atletas vão receber de braços abertos” 

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Foto: Ag. Corinthians
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O lateral-direito do Corinthians, Fagner, concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (9). Dentre os vários assuntos abordados, o atleta comentou sobre a demissão de Sylvinho, logo após a derrota no clássico contra o Santos por 2 x 1. 

“O presidente já falou tudo: pressão grande. Vale ressaltar o que ele fez de bom. Diziam que a gente brigaria para cair no Brasileiro. Com trabalho e esforço, dedicação dele, estudo, vendo o que eram as melhores opções, junto com a chegada dos atletas, terminamos em posição de Libertadores. A decisão da diretoria foi para preservar o próprio Sylvinho. Ele deixou coisas muito boas e vai se tornar um excelente treinador no futuro”, disse.

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Na visão de Fagner, o elenco do Timão fez o possível para manter Sylvinho como treinador. 

“O futebol é muito dinâmico. Não tem como falar que deixamos de fazer algo. Fizemos o que poderia ter sido feito. Para preservar até mesmo o próprio Sylvinho, pressão externa e tudo mais, foi a decisão tomada. Temos que agradecer a ele por tudo, agregou e ajudou muito os atletas. Vamos procurar vencer os próximos jogos. O futebol é assim, e temos que pensar lá na frente”. 

Na busca pelo novo técnico, a diretoria do Corinthians observa o mercado internacional de olho em uma oportunidade de contratar um nome experiente. Para o lateral, a nacionalidade do comandante é o de menos, já que a escolha final irá agregar. 

“É difícil falar, até porque vão fazer nove anos desde que passei pela Alemanha. Nem falo que vão me chamar de velho. Algumas coisas são diferentes e, ao mesmo tempo, temos que ver o trabalho de outra maneira. Um estrangeiro precisa conhecer o país, futebol e tudo mais. Com o brasileiro, não se tem esse tempo. O Tite foi muito criticado na Seleção, mesmo com bons números. Temos que valorizar o que temos no país também. Falam que o jogador que atua no Brasil precisa ir à Seleção, depois questiona-se o nível, se pode enfrentar um europeu. A gente valoriza o de fora e não o de dentro. Quem vier, vai agregar. Precisamos ver o dia a dia. Não adianta falar que vai agregar mais ou menos”

Na coletiva, Fagner aproveitou para falar sobre como a paciência com técnicos estrangeiros é maior do que com os brasileiros. 

“Eu não diria que (brasileiros) pararam no tempo. Trabalham com a cabeça de que pode sair a qualquer momento. Quero que meu time jogue para a frente. É a cultura do futebol brasileiro, ir ajustando aos poucos. O futebol é feito de vitórias, o cara vive de porradas. Quando vem de fora, há mais tempo, mais paciência, espera quatro ou cinco meses. Acho que isso deveria ser dado ao treinador brasileiro também

Ainda bem que não estou na pele da diretoria (risos). Não tem como falar que prefere A, B ou C. Independentemente do perfil, os atletas vão receber de braços abertos por vitórias e chegar longe nas competições”

Veja abaixo, outros trechos da temas da coletiva de Fagner: 

Sistema tático de Sylvinho 
“Comigo não teve nada. São duas fases do trabalho. Logo que ele chegou, estávamos em situação ruim, sendo questionados, cobrados. A ideia foi ajustar o sistema defensivo. Menos gols sofridos, mais chances de vencer. Esse ano, com estrutura de jogo, te possibilita ajustes para chegar mais na frente. No jogo contra o Santo André, com cinco meias, um volante só, se os dois laterais forem para a frente, fica com apenas três para marcar. Se eu pudesse, ficaria lá na frente o tempo todo. Em duas bolas que pecamos na saída, o Neto já estava para jogar nas costas. Se avanço na hora errada, dou o que o rival quer. Tem jogo que possibilita, tem jogo que preciso segurar mais. É preciso ter leitura de jogo. Podemos perder por isso“. 

Fernando Lázaro
“No futebol, pode acontecer de tudo. Estamos pensando no próximo jogo. Se Deus quiser, com bom resultado, dá mais tranquilidade para a diretoria trabalhar. A gente não sabe quanto tempo vamos ter. Quero ajudar da melhor forma. Ele se dá bem com todos, vamos tentar ajudá-lo. Não sei se é o objetivo dele já virar técnico”

Período sem treinador 
“Atrasar não digo que é o termo. Sabemos que independentemente do nome, os jogadores que aqui estão vão procurar ajudar da melhor forma possível. Os jogos são importantes, jogadores vão se entrosando. Não diria que é um atraso, mas independentemente de quem vier, vai estar preparado fisicamente. Vai ser importante para esse momento“. 

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