Quem vive dias conturbados é a Federação Camaronesa de Futebol (Fecafoot). O presidente da entidade, Samuel Eto’o foi vítima de uma tentativa de extorsão.
Em comunicado postado nas redes sociais do órgão por Blaise Djounang, secretário-geral, aponta que um rapaz de nome Romain Molina exigiu ao astro camaronês que fossem pagos € 25 mil (na cotação atual, R$ 140 mil) de modo que não viessem a tona áudios e telefonemas comprometedores a imagem do ex-jogador.
Na nota, a entidade afirma que acionará Molina na justiça francesa e que ao decorrer do processo, terá acesso aos arquivos.
“No último dia 23 de novembro, o presidente da Federação Camaronesa, senhor Samuel Eto’o, foi contatado por escrito – via mensagem de Whatsapp – por um interlocutor se apresentando como Romain Molina. Ele alegou ter documentos contendo áudios e conversas de telefone prejudiciais à imagem do presidente e da Federação.Romain Molina acrescentou que estava disposto a desistir da publicação em troca de um pagamento de 25 mil euros. O montante deveria ser transferido para uma conta da qual ele forneceu um número. Ele também estava disposto a fornecer o nome daqueles que o patrocinaram, que já lhe haviam pago 7 mil euros adiantados e haviam se comprometido a pagar 13 mil euros após a publicação.
Obviamente, o presidente da Federação Camaronesa nunca foi adiante neste pedido, porque é um princípio não negociar com chantagistas. De qualquer forma, a Federação Camaronesa cogita entrar com um processo na Justiça francesa sobre esta tentativa de extorsão. No decorrer deste procedimento, terá o direito de acessar o arquivo para entendê-lo mais claramente. Enquanto renova seu apoio à equipe técnica e administrativa de nossa seleção nacional masculina, a Federação Camaronesa de Futebol reitera seu compromisso para preservar a imagem dos Leões Indomáveis e estabelecer vigilância rigorosa em uma administração livre de todas as más práticas de um passado agora encerrado.”