O Atlético-MG tem interesse em repatriar o atacante Bernard, que hoje está Panathinaikos, da Grécia. A confirmação veio por meio do técnico Felipão, nesta sexta-feira. Em entrevista ao programa Jogo Aberto, da Band, o comandante do Alvinegro, além de revelar o papo, se mostrou otimista em ter Bernard no seu elenco:
– Falei (com o Bernard) três dias atrás. Fiquei muito feliz com a atitude dele junto conosco (…) e dizendo que a gente vai continuar tratando com ele e seu empresário para que ele esteja aqui conosco no meio do ano – disse Felipão em Jogo Aberto, de São Paulo.
Apesar da maior possibilidade do acordo ser fechado para que Bernard chegue em julho, há a expectativa de ter o jogador já na fase de grupos da Libertadores – com início previsto para a primeira semana de abril -, seguindo na ideia de tentar antecipar a chegada do jogador à Cidade do Galo para março, após o encerramento da fase regular da Super Liga Grega e antes do fechamento da janela de transferências no Brasil, no dia 7.
O diretor de futebol, Rodrigo Caetano, e o staff do atleta já tiveram conversas. Nessa primeira reunião, Bernard, à princípio, topa uma redução nos valores que recebe atualmente, se enquadrando nos limites financeiros do Atlético.
Bernard e Felipão já trabalharam juntos na seleção brasileira em 2014. Inclusive, o atacante foi o escolhido pelo técnico para assumir a vaga de Neymar no jogo contra a Alemanha, na Copa do Mundo realizada no Brasil.
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Medo de perder Rodrigo Caetano
Também em entrevista, Luiz Felipe Scolari disse temer perder o diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, para a Seleção Brasileira. O nome do profissional tem sido ventilado para assumir um cargo de gestão após a chegada do técnico Dorival Júnior.
– Ele tem dito que não tem o convite oficial, mas nós tememos perder. Ele é muito bom, é diferente de outros que trabalhei em outros clubes. Tem uma postura diferente. Para repor um Rodrigo Caetano, é quase impossível. Quando a seleção chega, temos que estar prontos, e o Rodrigo está. Não sei ele vai escolher esse momento para sair – disse em Jogo Aberto, de São Paulo.
Ao “ge”, Rodrigo Caetano disse que ainda não aconteceu um convite formal da CBF para que assuma o cargo na Seleção.
Rodrigo Caetano está no Atlético há três anos e tem contrato até o fim de 2026. No entanto, não há multa para possível saída do clube, algo acertado com a diretoria mineira. Recentemente, o Corinthians sondou a situação do diretor, que optou por seguir no Galo.