A partida entre Trabzonspor e Fenerbahçe, que aconteceu no domingo (24) válido pela 30ª rodada do campeonato turco, foi marcado por uma confusão generalizada no estádio Şenol Güneş, em Trebizonda. Torcedores do time da casa invadiram o gramado após o apito final para agredir os atletas do Fenerbahçe.
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O jogo terminou 3×2 para o Fenerbahçe, que comemoravam o triunfo perto dos fãs que viajaram para acompanhar o time. Neste momento, vaias eram entoadas nas arquibancadas, que rapidamente viraram invasões não contidas por policiais ou seguranças que trabalhavam no local. Uma grande briga tomou conta do gramado, com agressões entre os jogadores, comissão técnica e os marginais que não aceitaram a derrota.
O episódio, que não foi o primeiro de violência no país, fez a direção do Fenerbahçe tomar uma decisão e convocar uma Assembleia Geral Extraordinária em 2 de abril para decidir se o Fenerbahçe deixa a Superliga da Turquia. O clube considera se mudar para a La Liga (Espanha), Ligue 1 (França), Eredivisie (Holanda) ou Pro League (Bélgica).
Recentemente, a liga teve outros casos de confusão alem da sofrida pelo Fenerbahçe, que ocorreram em dezembro do ano passado. O presidente do Ankaragücü, Faruk Koca, foi preso após agredir um árbitro, e, uma semana depois, um mandatário do Istanbulspor mandou seu time sair de campo por discordar de uma decisão da arbitragem.
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Depois da repercussão mundial que o extra-campo gerou, Gianni Infantino, presidente da FIFA, se manifestou em suas redes sociais.
– A violência testemunhada após o jogo do Campeonato Turco entre Trabzonspor e Fenerbahçe é absolutamente inaceitável: dentro ou fora do campo, não tem lugar no nosso esporte nem na nossa sociedade. Volto a repetir: sem exceção, no futebol, todos os jogadores devem estar seguros e protegidos para um jogo que traz tanta alegria a tantas pessoas em todo o mundo. Apelo às autoridades competentes para que garantam que isto seja respeitado em todos os níveis e que os autores dos acontecimentos chocantes em Trabzon sejam responsabilizados pelas suas ações – Disse.