Fernando Lázaro comentou sobre o Derby na noite desta quinta-feira (16), na Neo Química Arena (SP), em coletiva de imprensa pós-jogo, e se mostrou bastante satisfeito com o resultado. O Corinthians foi resiliente na partida: buscou o empate após a virada do Palmeiras no início do segundo tempo. O jogo terminou 2 a 2 e o jogo foi bastante disputado em Itaquera, apesar da forte chuva no primeiro tempo.
– Concordo que o time tem mostrado consistência que não é simples. No final do primeiro tempo toma gol, depois toma um segundo gol, tinha tudo para desequilibrar. Isso é uma virtude do time que está se encorpando e se entendendo e tem clareza de como vai buscar a vitória. Sempre lamentamos empatar. Fizemos por merecer, tivemos possibilidade de vitória. Efetividade traduz o placar. Sentimento de que poderíamos ter saído com a vitória, dominamos, depois saímos da adversidade – definiu Lázaro.
Fernando também comentou a respeito das mudanças que fez no segundo tempo, que melhoraram a equipe corintiana:
– Campo que não permitia condução e troca de passes curtos por dentro e por isso trocamos o Adson, não estava sendo favorável. Tipo de jogo que pedia Romero, que poderia ser mais agudo e ter mais disputa pelo lado. Disputa nas bolas pelo alto. O início do segundo tempo oscilando, time se ajustando, toma gol na bola parada, precisa abrir e buscar o resultado – resumiu.
O técnico ainda rasgou elogios a Giuliano, que foi escalado como titular, surpreendendo a todos, e fez um jogo muito bom:
– O Giuliano fazendo a função de segundo homem do meio, fazendo muito bem. Defensivamente tem leitura, percepção e ocupação de espaços muito inteligente. E com a bola te dá circulação e construção de jogo. Foram esses os motivos. Entrou contra o Guarani, contra o Botafogo-SP iniciou dessa forma. Agrega nos dois momentos do jogo. Tem conseguido se ajustar dentro de um sistema que, compacto, permite a participação dele dessa forma – encerrou.
O treinador também discutiu a respeito da ausência de profundidade do time, sobretudo de Yuri Alberto:
– Não vejo o time perdendo profundidade. A forma de jogar tem dado profundidade de outra forma. É muito do Yuri, do Róger, do Adson, do Romero, dos meias infiltrando. Nossas construções usam isso. Atacar espaço com bola construída, não é profundidade de transição. Yuri tem participado de gols na temporada – afirmou ele.
