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Fifa decide a favor do Vasco em disputa com ex-técnico, Álvaro Pacheco

(Foto: Wagner Meier/Getty Images)

Vasco e Álvaro Pacheco disputavam multa por demissão precoce.

Foto: Wagner Meier/Getty Images

O ex-treinador do Vasco, Álvaro Pacheco, acionou o clube na justiça recentemente devido sua demissão precoce. Após permanecer somente 4 jogos no time, Pacheco foi demitido e abriu uma ação na Fifa contra o Cruz-maltino para contestar seus direitos financeiros. Nessa circunstância, a decisão foi favorável ao time carioca e a instituição não precisará pagar o valor de 3,5 milhões solicitado.

A decisão da Fifa se deu pelo fato de que, apesar de sua passagem ter sido prévia e o treinador requisitar receber os valores restante do seu contrato, a entidade de futebol mundial entendeu que o profissional não foi afetado pela situação. Devido ao fato de que, logo depois ser desligado do cargo, Pacheco aceitou a proposta de comandar o time da Arábia Saudita, Al-Orobah, que ofereceu um salário superior ao que ele recebia no Vasco.

Leia também: Crise no Vasco: erros nas contratações agravam situação financeira

A deliberação da Fifa foi baseada nas regras do regulamento do Estatuto e Transferência dos jogadores. Conforme regra, se após a dispensa o técnico for contratado por outro time, com salário superior ao anterior, o clube fica isento de pagar o restante do montante da remuneração. Esse foi exatamente o caso do Vasco, com a admissão do Pacheco no Al-Orobah e seu salário superior, o time carioca não é obrigado o período restante do contrato.

Entenda a demissão precoce de Pacheco

A contratação do técnico foi anunciada em maio de 2024 pelo Vasco, o português assinou com o time até o restante da temporada e tinha possibilidade de renovação por mais uma. Porém, só permaneceu durante quatros jogos. Isso se deu pelo baixo desempenho da equipe em campo ao seu comando, no total foram três derrotas e um empate. O estopim seria a goleada sofrida contra o Flamengo, que resultou no placar de 6×1.

Devido aos resultados e a pressão da torcida, os dirigentes do clube decidiram demitir o treinador. A motivação foi usada como argumento pela diretoria no processo, para justificar o desligamento prévio.

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