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Se você é daqueles que cresceu ouvindo histórias do Flamengo dos anos 80 — aquele que jogava bonito, ganhava tudo e fazia a torcida sonhar alto — prepare-se: alguns dos maiores ídolos do clube estão vendo algo bem parecido acontecer de novo. E o responsável por isso? Um velho conhecido da torcida: Filipe Luís, agora no banco, mas comandando um time que tem feito até os campeões mundiais se emocionarem.
Sequência de respeito e futebol ofensivo
Com 24 jogos invictos e apenas uma derrota nos últimos seis meses, o Flamengo de Filipe Luís já faturou três títulos em 2025: Campeonato Carioca, Supercopa Rei e Copa do Brasil. Mas mais do que os troféus, o que tem encantado torcedores e ex-jogadores é o estilo: um futebol ofensivo, agressivo e envolvente, que pressiona alto, busca o gol o tempo todo e faz lembrar os melhores dias da Gávea.
Andrade: “Esse Flamengo é o time dos sonhos”
Campeão do mundo em 1981 e ídolo eterno da torcida, Andrade não economizou nos elogios:
“Esse Flamengo é o time dos sonhos de todos os torcedores. Há muitos anos que ninguém via o Flamengo jogando dessa forma. Jogando sempre no campo do adversário, como jogávamos nos anos 80.”
Para ele, o DNA rubro-negro está de volta. Um time que joga para frente, que não se contenta com pouco e que impõe respeito em qualquer campo.
Júlio César “Uri Geller”: “Estou me emocionando muito”
Outro nome que fez história com o Manto Sagrado, Júlio César, campeão brasileiro de 1980, falou com emoção sobre o que tem visto:
“Eu estou vendo um Flamengo da minha época. Um Flamengo que ataca, que vai pra dentro da área, que pisa na área. Jogadores que encaram, não ficam tocando bolinha pro lado. É um Flamengo que está me emocionando muito.”
Ver a nova geração reviver aquele espírito aguerrido e destemido é, para ele, um presente.
Mozer: “Estou virando fã”
Zagueiro histórico e referência em raça e técnica, Mozer também entrou na onda de empolgação:
“Estou virando fã deste time. A maneira como jogam, a intensidade, a vontade de vencer… tudo isso me lembra nossa época.”
O elogio não vem à toa. Para quem viu (e viveu) o auge, encontrar ecos daquela geração em campo hoje é sinal de que algo muito especial está acontecendo.
Léo Moura: “Tem tudo para ganhar muitos títulos”
Já Léo Moura, ídolo da era recente e dono da lateral-direita por quase uma década, destacou o potencial do elenco:
“Esse time tem tudo para ganhar muitos títulos. A qualidade do elenco, a mentalidade vencedora e a conexão com a torcida são fatores decisivos.”
Para ele, a base está formada — e o futuro pode ser ainda mais vitorioso.
Filipe Luís: o discípulo que virou mestre
Filipe Luís não esconde que se inspira em grandes técnicos que o marcaram, como Jorge Jesus. Mas é nítido que ele tem colocado sua própria assinatura nesse time. Com humildade, leitura de jogo apurada e pulso firme, vem conquistando não só resultados, mas também a admiração de quem já viveu o topo da história rubro-negra.
O elo entre passado e presente
Não é exagero dizer que o Flamengo vive um momento raro: quando o presente inspira tanto quanto o passado. As comparações com o timaço dos anos 80 — de Zico, Andrade, Júnior e companhia — são um sinal claro de que o torcedor pode sonhar. E, melhor ainda, pode sonhar com os olhos bem abertos.
Se esse Flamengo vai repetir as glórias daquela geração? Só o tempo vai dizer. Mas uma coisa é certa: o encanto voltou. E não é só na arquibancada. É no coração de quem fez, viveu e escreveu a história desse clube gigante.
