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Flamengo é melhor, fica com um a mais quase todo o 2º tempo, mas não consegue vazar a meta do Fluminense

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Foto: Marcelo Cortes | Flamengo
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Na noite da última terça-feira (16), o Flamengo enfrentou o Fluminense, no Maracanã, em partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O mando de campo era do rival. O duelo terminou empatado em 0 a 0.

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O Maracanã viveu as emoções de mais um Fla-Flu. O Flamengo foi o grande time do primeiro tempo. Não deixou o Fluminense tocar a bola como é o sistema de jogo de Fernando Diniz. Na partida da última terça-feira, Sampaoli descobriu a maneira que o rival arma suas jogadas sempre com o domínio da bola, não permitindo que o adversário participe dos lances principais. Ele descobriu e fez com que o Flamengo encurralasse o Fluminense durante todo o tempo da partida.

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Já no primeiro tempo, o Flamengo foi bem melhor do que o Tricolor, que jogou recuado e medroso. Wesley, pelo lado direito, levou muito perigo no apoio e aos 15 minutos, colocou Gabigol na posição de fazer o primeiro gol do Rubro-Negro, atacando pelo flanco direito. O camisa 10 deu um petardo na bola que beijou a trave de Fávio e voltou para Arrascaeta, que não esperava o rebote e perdeu excelente oportunidade.

Depois, com 23 minutos, o Flamengo era o favorito da partida, e Gerson, que melhorou muito de produção, levou o time da Gávea para outro ataque perigosíssimo, sofreu falta, que ele mesmo cobrou, levando perigo ao gol adversário.

Nesta altura do jogo, o Fluminense tentava marcar o Flamengo mais próximo da bola, mas o Rubro-Negro escapulia sempre e levava muito perigo contra a meta do rival. Aos 39 minutos, o Fluminense perdeu Marcelo, contundido na panturrilha, quem entrou foi Guga. Foi o que aconteceu no primeiro tempo. No placar do Maracanã, estava lá: 0 a 0. O Flamengo foi bem melhor.

Começou o período complementar, Gabigol recebeu pela direita, tinha possibilidade de invadir a área e fazer o gol, mas foi derrubado violentamente por Felipe Melo. O árbitro deu amarelo, mas aí o VAR chamou e ele trocou por vermelho. Quatro minutos e o Fluminense começou a jogar com dez atletas.

Nove do período complementar, perigo feito na área, Arrascaeta de cabeça e uma defesa monumental de Fábio. Aos 17, Cebolinha entrou no lugar de Thiago Maia, pois Sampaoli queria que o Flamengo atacasse mais ainda pelo setor esquerdo. O camisa 11 tem treinado aquela jogada em que ele puxa para o meio, dá um toque pela esquerda e fuzila para a meta contrária. Tem que treinar mais, porque a coisa não tem funcionado.

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Matheus França, aos 28 minutos, fez uma penetração pelo setor esquerdo, mostrando que tem velocidade e que sabe jogar na área, meteu a cabeça na bola e obrigou Fábio a mostrar serviço. Ainda o jovem continua sendo focalizado, fez um lançamento muito bom para Gabigol, que não teve pernas para chegar inteiro na bola. O Flamengo perdia, assim, outra grande oportunidade.

39 minutos e o técnico chamou Vidal, que é de sua confiança. Ele entrou no lugar de Everton Ribeiro. Jogou pouco, mas procurou servir como pôde ao time da Gávea.

Foi uma grande partida. Agora é esperar para o dia 1º de junho, quando teremos o confronto de volta da Copa do Brasil, já que na noite da última terça-feira, foi a primeira vez que Flamengo e Fluminense se enfrentaram pela competição. Foi um duelo digno do histórico Fla-Flu.

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