Outro lado

Flamengo emite nota contra coluna de jornalista de O Globo

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Foto: Divulgação/Flamengo
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Em sua coluna no “O Globo” de hoje, o jornalista Bernardo Mello Franco fez críticas à diretoria do Flamengo e sua mobilização para o retorno aos treinos e jogos. Entre outras palavras, Bernardo disse que “a morte do massagista Jorginho, não interrompeu a cruzada dos cartolas contra a quarentena” e que “o Flamengo atropelou decretos do estado e da prefeitura e retomou a rotina no Ninho do Urubu”.

Em nota oficial, o clube rebateu a publicação do jornalista do O Globo. Na nota oficial, entitulada “A verdade dos fatos”, o clube citou, entre outras coisas, “que não sofreu nenhuma multa ou ação judicial por descumprir a legislação municipal ou estadual que tratou do isolamento social ou de sua flexibilização”.

Confira a nota na íntegra:

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No jornal O Globo deste domingo, 28 de junho de 2020, o colunista Bernardo Mello Franco teceu contra o Flamengo e sua diretoria comentários totalmente injuriosos, juridicamente equivocados e divorciados da realidade dos fatos, demonstrando que não os apurou e, muito menos, os qualificou corretamente.


Disse o referido colunista, indevidamente, que o Flamengo estaria fazendo uma cruzada contra a quarentena, acrescentando que, em suas palavras, “…o Flamengo atropelou decretos do estado e da prefeitura e retomou a rotina no Ninho do Urubu. No dia do treino clandestino, o presidente Rodolfo Landim voou para Brasília e almoçou com Jair Bolsonaro” (sic).

 É imperioso registrar a verdade dos fatos. O Flamengo jamais atropelou ou descumpriu as determinações emanadas pelas autoridades municipais e estaduais. Ao contrário disso, dispunha de pareceres jurídicos de que poderia fazer trabalho de fisioterapia e recuperação muscular, desde que com distanciamento mínimo de 2 metros entre os atletas e com observância das regras sanitárias, hoje chamadas de “regras de ouro”.


Além de prestar obediência às autoridades públicas, o Flamengo prestou informações sobre essas atividades ao Ministério Público do Trabalho e do Estado do Rio de Janeiro, esclarecendo, de forma transparente, que as atividades praticadas no CT observavam à legislação, em especial no que tange ao distanciamento de 2 metros e regras sanitárias.


O Flamengo não sofreu nenhuma multa ou ação judicial por descumprir a legislação municipal ou estadual que tratou do isolamento social ou de sua flexibilização, valendo dizer que recentemente foi o único clube 100% aprovado pela inspeção sanitária realizada pelo Município do Rio de Janeiro.


Causa espécie que o referido colunista, diante da cautela do Clube, venha atribuir o adjetivo “negacionista” ao presidente do Flamengo. O Flamengo, desde que iniciada a pandemia no Brasil, atuou fortemente através de sua vice-presidência de Responsabilidade Social, para ajudar a minorar os danos derivados da crise da saúde pública.


O Flamengo, diretamente, tem distribuído inúmeras cestas básicas, 200 mil frascos de álcool gel, liberou sua marca para confecção de máscaras e patrocinou uma “Live”, que teve mais de um milhão de acessos e que divulgou ações e arrecadou doações para entidades de filantropia poderem desempenhar seu papel social. 


Não há nada de negacionista ou de cruzada contra a quarentena. O que existe é um trabalho responsável e que preza o respeito à lei e aos gestores da cidade e do Estado do Rio de Janeiro.  

Por fim, é importante registar que a relação do Presidente do Flamengo com o Presidente do Brasil é puramente institucional, entre os mandatários de duas Nações. A alegação do dito repórter de que há “mistura entre bola e política que ofende torcedores e desonra as tradições do clube” não é séria.
O colunista do jornal O Globo não possui qualificações para falar sobre a honra ou a tradição rubro-negras e seu texto, na realidade, é que envergonha a isenção e investigação que deveriam pautar o trabalho da profissão que desempenha.


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