O Fluminense decidiu encerrar as negociações com o atacante Rony, do Palmeiras, após estudos internos e análises estratégicas para a temporada de 2025. O clube carioca vinha monitorando o jogador como uma peça importante para reforçar seu elenco, mas optou por não seguir adiante nas tratativas.
De acordo com o comentarista Paulo Vinícius Coelho (PVC), do UOL, o Fluminense avaliou diferentes cenários táticos que poderiam incluir Rony no time, mas chegou à conclusão de que o custo-benefício e o perfil do jogador não eram compatíveis com os planos da diretoria.
As formações que foram cogitadas
PVC apontou que Mano Menezes, técnico do Tricolor, considerava o atacante uma peça versátil, capaz de atuar como segundo atacante, ponta esquerda ou referência no ataque. Entre as formações analisadas, destacaram-se:
Linha de quatro no meio de campo:
- Hércules, Martinelli, Serna e Canobbio formariam o meio-campo, com Cano e Rony como dupla de ataque.
Losango no meio-campo com dupla de ataque:
- Rony jogaria ao lado de Cano, enquanto o meio-campo seria organizado em losango para favorecer a criação de jogadas.
- Esquema 4-2-3-1:
- Rony atuaria como ponta esquerda ou centralizado na linha de três, com Hércules e outro volante na contenção e Cano ou Cauã Elias como centroavante.
Apesar dessas possibilidades, a diretoria tricolor optou por focar em reforços que já estão próximos de um desfecho, como Renê e Canobbio, que devem ser anunciados em breve.
Planejamento para 2025
O Fluminense segue ajustando seu elenco com foco em equilíbrio e competitividade. Nomes como Freytes e Paulo Baya, recentemente contratados, estão entre as apostas para a próxima temporada. Ambos concederão entrevista nesta quinta-feira, no CT Carlos Castilho.
Além disso, o clube também está atento à valorização dos jogadores de Xerém, como Yago Ferreira, que foi emprestado ao Brasiliense para ganhar experiência.
Com a desistência por Rony, o Tricolor reafirma seu compromisso em trazer reforços que se encaixem tanto no aspecto técnico quanto financeiro, mantendo os pés no chão para formar um time competitivo em 2025.