Fluminense e Cruzeiro se enfrentam nesta quinta-feira (23), pela Copa do Brasil. Encontro que não acontecia desde 2019. Debaixo das traves, um duelo, que até pouco tempo, era considerado improvável. O ídolo do Cruzeiro, Fábio, defende a camisa do tricolor carioca. Rafael Cabral esteve há mais de 10 anos na Europa e voltou ao Brasil para defender a Raposa e reencontra um dos jogadores que o inspira defendendo a camisa celeste.
Após 17 anos no Cruzeiro, Fábio voltará a enfrentar o time mineiro, no Maracanã, nesta quinta-feira (23), às 19h, em partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Rafael fará um encontro com um colega de profissão que se identifica e que teve um peso para substituir.
Após um início conturbado no Cruzeiro, Rafael conseguiu lidar com as críticas. Inclusive, o atual goleiro da Raposa possui números melhores em 2022 que o experiente jogador do Fluminense, de 41 anos.
Sob o comando do técnico Paulo Pezzolano, Cabral disputou 28 jogos em 2022 e sofreu 20 gols (média de 0,71 por partida). Já Fábio entrou em campo, pelo Fluminense, em 30 oportunidades e levou 26 gols (média de 0,87 por duelo).
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A melhora significativa de desempenho de Rafael veio após a atuação heroica pela Copa do Brasil, na terceira fase, contra o Remo. O goleiro defendeu quatro pênaltis e classificou o clube celeste às oitavas de final.
Logo após, o técnico Paulo Pezzolano solidificou o sistema defensivo do time com três zagueiros. Assim, o Cruzeiro se tornou um dos times menos vazados do país. Na Série B, são 13 partidas e cinco gols sofridos (média de 0,38 por duelo). Lembrando que, Rafael não levou gols durante sete partidas, batendo recorde de ídolos celestes: Dida e do próprio Fábio.
Já o Fluminense é marcado por certa irregularidade de desempenho na defesa. O time comandado por Fernando Diniz tem, na Série A 13 jogos e 14 gols negativos (média de 1,1 por confronto).
Na chegada ao Cruzeiro, em janeiro deste ano e por outras diversas vezes, Cabral detalhou sua admiração por Fábio e como o goleiro é uma referência na posição.
-Fábio é meu ídolo também. Eu fui convocado para a Seleção uma vez, e ele também foi. Mas ele foi cortado por lesão, e eu fiquei triste demais porque eu queria ter trabalhado com ele. – disse Cabral em entrevista ao SporTv, em maio.
Fábio deixou o Cruzeiro com 976 jogos. Além de três Copas do Brasil, dois Brasileiros e sete edições do Campeonato Mineiro.
O retrospecto do confronto entre Fluminense e Cruzeiro é favorável ao tricolor carioca. São 27 vitórias, contra 24 do clube celeste e 20 empates. Uma disputa acirrada também nos gols marcados, afinal são contabilizados 101 para o carioca e 98 para o clube mineiro. Uma certeza que todos podem ter hoje, é que ambos os arqueiros farão o máximo para defender seus novos clubes.
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