Após uma série de conflitos entre as principais torcidas organizadas do Fortaleza, o clube anunciou um rompimento institucional com as entidades, pela manhã deste sábado (30). As organizadas conhecidas como ‘Jovem Garra Tricolor (JGT)’ e ‘Leões da TUF’, passam a não ter qualquer tipo de apoio logístico, além da busca de punições mais severas em caso de novas brigas entre os membros.
Apesar de serem torcidas do mesmo clube, JGT e TUF são conhecidas por travarem constantes conflitos, tanto dentro quanto fora da capital cearense. O motivos apontados pela confusões, seriam questões de ‘ideologia’ e ‘alianças divergentes’ com torcidas fora do estado. Mesmo com o Fortaleza buscando a conciliação entre as entidades, as arquibancadas e as ruas protagonizam palcos de ‘guerra’.
Em nota publicada nas redes sociais, o Leão do Pici esclareceu que não reconhece mais a ‘existência institucional’, tanto da TUF, quanto da JGT. Além disso, o clube buscará medidas cabíveis contra os membros participantes dos conflitos, de forma interna com a identificação de agressores e a expulsão do quadro de associados, quanto externas com o banimento dos jogos. Venda de ingressos feita pelas agremiações e vinculação da marca com as organizadas também serão proibidas.
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A atitude severa tomada pelo Leão ocorre após desentendimentos diversos recentes entre as torcidas. O ‘primeiro ato’ ocorreu em São Paulo, no empate com o Corinthians, pela Copa Sul-Americana. Na arquibancada visitante da Neo Química Arena, antes mesmo do início da partida e durante o intervalo, integrantes da JGT e da TUF entraram em conflito direto.
O segundo ato ocorreu ontem (29), após reunião entre os membros das torcidas e a diretoria do clube, na sede oficial do Fortaleza. Na saída dos componentes, câmeras registraram brigas físicas entre si, onde três pessoas saíram feridas. A Polícia Militar do Ceará, em busca aos suspeitos pela confusão, efetuou três prisões e apreendeu duas armas de fogo.
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