Muito se discute na torcida do Fluminense sobre quem deve ser titular no meio-campo tricolor: Ganso ou Nenê? Um foi contratado no início de 2019 com status de craque. O outro, chegou na metade do ano passado com baixa expectativa, idade elevada mas, mesmo assim, vem voando em 2020.
A dúvida, para muitos, pode parecer cruel. Porém, comparar o número dos dois é mais complicado ainda, visto que Nenê jogou as suas 15 partidas como titular e Ganso, por sua vez, iniciou apenas 3 das 13 partidas que se fez presente na competição.
NÚMEROS OFENSIVOS
Nenê: Jogou 15 partidas, todas como titular e tendo uma média de 76 minutos em campo. Precisa de 163 minutos para marcar um gol, totalizando 7 até o momento na competição, sendo 4 feitos em cobranças de pênalti. Possuí uma média de 1,5 finalização por partida. Passando a bola, Nenê tem só 1 assistência e uma média de 50 toques na bola por partida. No campo de ataque, apenas 62% de aproveitamento nos passes. Em bolas longas e lançamentos certeiros, 59% e 54% de acerto, respectivamente. Por fim, o camisa 77 do Flu acerta menos que 1/4 dos cruzamentos que tenta: só 23%.
Ganso: 3 partidas apenas como titular e participando de 13 no total, tendo uma média de apenas 35 minutos por partida. Sua pouca participação se deve à uma escolha particular de Odair Hellmann, visto que o meia esteve na maior parte das vezes 100% inteiro para jogar. Tem apenas 1 gol, feito numa cobrança de pênalti contra o Coritiba, na goleada por 4 a 0. Uma média de 0,5 finalização por confronto que disputa. Tocando a bola, Ganso tem 2 assistências e uma média de 33 toques na bola, quase 1 toque por minuto jogado. No campo adversário, os números são bem altos: 85% de acerto dos 15 passes em média que dá na metade ofensiva de jogo. Em bolas longas e lançamentos certeiros, 75% e 50% de acerto, respectivamente. Erra a maioria dos cruzamentos, mas com mais acertos médios: 38%. Vale ressaltar que, pelo tempo em campo, Ganso tenta menos cruzamentos que Nenê.
NÚMEROS DEFENSIVOS, PERDAS DE POSSE E DUELOS
Nenê: O camisa 77 do Fluminense perde, em média, 15 posses de bola durante a partida. Levando em consideração o tempo que geralmente está em campo, Nenê cede a posse ao adversário a cada pouco mais de 3 minutos. Por duas vezes, essas perdas resultaram em finalização do adversário. Em disputas de bola, o meia se mantém próximo dos 50% de aproveitamento. Ganha metade dos duelos aéreos que tenta (50%) e leva ligeira vantagem nos duelos em chão: 52%. Já recebeu 2 cartões amarelos.
Ganso: Ganso perde, em média, um valor próximo a 5 (4,8) posses de bola por partida jogada. Se comparado aos minutos médios que fica em campo, o camisa 10 cede a posse ao adversário a cada 7 minutos. Nenhuma perda resultou em gol ou finalização do oponente. Leva a melhor em disputas de bola com breve vantagem percentual sobre Nenê: 59% de êxito nas disputas, vencendo 54% dos embates terrestres e apenas 17% nos confrontos aéreos, dando a entender que Paulo Henrique pouco tenta disputar bolas altas. Ganso também recebeu 2 cartões amarelos até aqui.
Todos os dados estatísticos foram retirados do site Sofá Score.
