Ponte Preta

Gilson Kleina traça estilo de jogo na Ponte Preta: ‘Precisamos ter identidade’

Kleina traça estilo de jogo na Ponte Preta: 'Precisamos ter identidade'
Crédito: Diego Almeida / AA Ponte Preta

Gilson Kleina projetou, no início da quinta passagem pelo Estádio Moisés Lucarelli, a implementação do estilo de jogo na Ponte Preta na Série B do Campeonato Brasileiro.

Contestado no último trabalho pelo excesso de ligação direta a partir dos zagueiros, treinador quer definir uma identidade para Macaca ganhar corpo na segunda divisão.

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“Na terça-feira, nós tivemos um dia muito produtivo. Tivemos reuniões com toda a comissão técnica e, depois, com os atletas. A forma que a gente vai estipular, se vai ser uma equipe reativa, propositiva, se vai ter uma equipe com posse de bola e se ela vai verticalizar… isso vai depender muito das características que você tem no elenco. Eu entendo que os números que nós estamos passando hoje são números que nós precisamos melhorar, é claro. Vocês que têm também essa visão e são críticos entendem que a Ponte Preta tem que ter uma evolução. Eu acho que o desempenho tem que melhorar, ao meu ver, principalmente sobre uma transição defensiva”, opinou, em coletiva de imprensa.

“Eu entendo que a equipe da Ponte Preta tem jogadores de muita qualidade, mas, quando nós perdemos a bola, fica um pouco vulnerável. Eu acho que é isso que nós precisamos ter esse entendimento junto com os atletas. Precisamos ter uma identidade e criar essa identidade que a gente vai fazer. Eu entendo que esse modelo de jogo posicional e jogo propositivo é muito bem visto, mas tem que entender se nós temos essa condição de jogar com esse tipo de situação. Para você ter o jogo posicional, eu entendo que todos os setores têm que ser jogadores construtores. Vamos trabalhar”, emendou.

MÃOS À OBRA

Kleina, entretanto, mostrou-se consciente de que, para pôr em ação o plano pré-estabelecido junto à comissão técnica e Departamento de Futebol, será necessário extrair os pontos positivos de cada jogador.

“Vamos fazer com que os atletas entreguem isso. Eu acho que, se você for uma equipe reativa, não tem problema também, porque você também pode atingir os seus objetivos. Nos dois jogos que a gente viu nas vitórias mais importantes nesse primeiro semestre contra o Santos e o próprio dérbi, a equipe da Ponte foi reativa e foi muito competente. Você coloca jogos que você vê equipes que têm grandes investimentos, que é o caso do Palmeiras, faz muita ligação direta do zagueiro com o lateral-esquerdo, ora Lucas (Esteves), ora o Viña. Então, mesmo com esses conceitos, depende da situação do jogo para você utilizar a plataforma”, declarou.

“O que eu entendo é que nós temos que colocar e fazer com que alguns jogadores que não estão passando um bom momento e resgatar essa confiança. Essa confiança tem que ser do treinador com os atletas, dos atletas com o treinador, do treinador com a comissão técnica, da comissão técnica comigo e com toda diretoria para gente trazer a nossa unidade, que é a força do nosso torcedor. Que vocês também possam entender que vai haver uma evolução. Então eu acho que, para definir a plataforma de jogo, vai passar muito pelo o que a gente vai fazer nesses dias”, prosseguiu.

“É claro que hoje já é quinta-feira. O Vasco jogou na terça-feira pela Copa do Brasil. A gente sabe que o Vasco já vem com uma proposta de jogo. Nós vamos começar um trabalho praticamente na parte tática. Então são três dias que anteceda, porque sábado é muito mais um trabalho de bola parada no momento que nós executamos. No domingo, que a gente possa ter um outro tipo de comportamento, aliado, é claro, ao espírito e aquilo que a camisa da Ponte Preta pede para gente poder resgatar a força aqui dentro do Moisés. E aí é ter condição de a gente poder ter resultado, que é de pontuação. A gente sabe que, em um campeonato de regularidade, precisa pontuar”, completou.

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