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GP da China marca estreia das corridas sprint na F1 2025: entenda como funciona o novo formato

(Foto: Divulgação/F1)

Mas afinal, o que é a tal da corrida sprint? Como ela funciona? E o que muda no seu fim de semana de F1? A gente te explica

(Foto: Divulgação/F1)
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Se você piscou, perdeu ação. A temporada 2025 da Fórmula 1 começou acelerada, e o GP da China já entrou para a história como o primeiro a sediar uma corrida sprint neste ano. A novidade, que promete mexer com o coração dos fãs de F1 e o planejamento das equipes, traz mais velocidade, pontos extras e drama antecipado para o sábado.

Mas afinal, o que é a tal da corrida sprint? Como ela funciona? E o que muda no seu fim de semana de F1? A gente te explica.

O que é a corrida sprint e por que ela empolga

A sprint é uma corrida curta, com cerca de 100 km de duração (o que dá algo entre 17 e 24 voltas, dependendo do circuito). Ela acontece no sábado, antes da corrida principal de domingo, e serve para esquentar os motores — literalmente.

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Diferente do treino classificatório tradicional, a sprint tem bandeira verde, disputa roda a roda e vale pontos importantes para o campeonato. O vencedor da sprint sai do sábado com 8 pontos a mais na conta, e o top 8 todo pontua, numa escala que vai de 8 a 1 ponto.

Para os fãs? Mais emoção. Para os pilotos? Mais responsabilidade. E para as equipes? Um desafio estratégico extra.

Como fica o fim de semana com sprint?

O formato dos GPs que recebem corrida sprint é diferente — e mais compacto. Confira a dinâmica:

  • Sexta-feira:
    • Treino livre único, pela manhã
    • Classificação Sprint (que define o grid da sprint), no fim do dia
  • Sábado:
    • Corrida Sprint, com pontuação extra e muita briga
    • Classificação tradicional (para a corrida principal de domingo)
  • Domingo:
    • Corrida principal, como de costume

Com menos tempo de pista e mais provas valendo algo, o erro custa mais caro e a adaptação precisa ser rápida.

Onde mais vai ter sprint em 2025?

Se você curtiu o formato, boas notícias: ele será usado em outras cinco etapas da temporada. E sim, o Brasil está na lista:

  1. Miami (EUA) – 4 de maio
  2. Spa-Francorchamps (Bélgica) – 27 de julho
  3. Austin (EUA) – 19 de outubro
  4. São Paulo (Brasil) – 9 de novembro
  5. Lusail (Catar) – 30 de novembro

Interlagos, aliás, já é veterana nesse formato. E não decepciona.

Outras mudanças para 2025: o que mais mudou na F1

A temporada 2025 trouxe também um pacote de atualizações nas regras:

  • Fim do ponto da volta mais rápida
    A tradicional recompensa de 1 ponto pela volta mais rápida da corrida principal foi eliminada.
  • Carros mais pesados
    O peso mínimo subiu para 800 kg, ajustando o projeto dos carros para abrigar novos sistemas de resfriamento — um alívio para os pilotos em dias quentes.
  • Regras de conduta mais rígidas
    Linguagem inapropriada por rádio agora pode render multas ou até suspensão. Sim, até o rádio precisa de filtro.
  • Mais espaço para novatos
    Cada equipe deve usar pilotos estreantes em ao menos quatro sessões de treinos livres durante a temporada — o dobro da exigência anterior.

E o que isso muda no campeonato?

A sprint adiciona mais camadas ao campeonato. Um sábado inspirado pode render uma boa posição no grid de domingo e ainda pontos preciosos. Ao mesmo tempo, um erro em um fim de semana sprint pode comprometer o pacote completo. O resultado? Fórmula 1 ainda mais imprevisível — e divertida.

Com as corridas sprint, a F1 segue seu caminho de renovação: busca entreter mais, ampliar sua base de fãs e manter a adrenalina em alta. O GP da China já mostrou que o formato tem fôlego. Agora, é acompanhar as próximas etapas e ver quem vai saber correr contra o tempo — literalmente.

Porque no mundo da F1, cada segundo (e agora cada sábado) conta.

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