GP de Miami: pista passa por reparos antes mesmo de receber a Fórmula 1

O GP de Miami está prometendo ser um dos grandes eventos da Fórmula 1 em 2022. No entanto, a pista passou por alguns problemas antes mesmo de receber os carros da principal categoria do automobilismo e a organização da corrida precisou trabalhar durante a noite de quinta-feira para sexta-feira.

Isso porque foram encontradas falhas no asfalto em alguns pontos do circuito. A mais preocupante é da curva 17, feita em baixa velocidade e que vem logo na sequência da reta mais longa do traçado. O outro problema foi na curva 7, um dos pontos mais estreitos da pista.

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Na quinta-feira foram encontrados pequenos danos na curva 17, localizado a alguns metros da trajetória considerada a ideal para os carros. O asfalto ainda é novo e foi utilizado apenas pelos carros médicos e de segurança que fazer uma vistoria na pista, e pelas atividades associadas com a construção do circuito e áreas de hospitalidade.

Mas, ao que tudo indica, no local não foram encontrados outros defeitos no local e a Fórmula 1 não deve se preocupar com o restante da pista. O trabalho de reparação foi concluído na manhã desta sexta-feira.

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A pavimentação da pista exigiu 24.000 toneladas de asfalto, que foram dispostos em mais de 77 mil metros em escalonamento em três pistas, para uma média de 15 metros de largura em casa. A R3, empresa especialista em asfalto que trabalha junto à F1 em várias pistas pelo mundo, criou uma mistura de 60% de granito americano e o restante sendo de calcário de origem do sul da Flórida.

O betume, substância utilizada para unir o agregado, é retirado da superfície para texturizá-la e criar a aderência exigida pelos pneus da Pirelli. A FIA exige que o asfalto seja colocado pelo menos 60 dias antes do fim de semana da corrida, prazo que foi cumprido pela organização do GP de Miami.

O primeiro GP de Miami acontece neste fim de semana, com atividade nas pistas entre os dias 6 e 8 de maio. A corrida está marcada para domingo às 16h30, horário de Brasília.