O Bahia e o City Football Group confirmaram nesta sexta-feira que o CFG apresentou uma proposta para adquirir 90% Bahia, com os 10% restantes permanecendo com a Associação do clube.
De acordo com Rodrigo Capelo, do “GE”, o City se compromete a aportar R$ 1 bilhão na SAF a ser constituída pelo Bahia, em contrapartida à aquisição de 90% de seu capital, o que lhe dá controle sobre ela. O dinheiro se divide em três finalidades: R$ 500 milhões para a compra de jogadores; R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas; R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros.
Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, e Ferran Soriano, Diretor Executivo do City Football Group, reuniram-se com os conselheiros tricolores para apresentar as propostas de investimento.
Se a proposta for aprovada pelos órgãos competentes de governança do Esquadrão, o veículo de investimento será uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF) a ser incorporada pelo Bahia, com o City Football Group posteriormente se juntando como acionista em busca do desenvolvimento de uma estratégia de longo prazo para o Bahia.
As prioridades incluem o fortalecimento do desempenho das equipes masculina e feminina em campo e o sistema de categoria de base em todos os níveis e idades, visando o objetivo de jogar um futebol de primeira linha na Série A do Campeonato Brasileiro e em competições continentais.
Garantir sustentabilidade financeira, melhorar o clube e sua infraestrutura, atender aos torcedores e programas sociais de apoio à comunidade local são fundamentais para o compromisso do CFG em desenvolver o Bahia em um clube de futebol de classe mundial para o Brasil.
CFG e Bahia também confirmaram que a identidade, as cores e o hino do Esquadrão não mudarão.
Sujeito a todas as aprovações e processos, o investimento proposto permitiria ao Bahia quitar a totalidade de obrigações de dívidas existentes e incluir um robusto programa de financiamento para investir em jogadores.
Após as apresentações nesta sexta, o Conselho enviará parecer em até dois meses aos sócios do clube para que eles possam votar a proposta numa Assembleia Geral.
O Bahia se tornaria o 13º clube da família global do City Football, que ganhou ligas nacionais na América, Austrália, Bolívia, Inglaterra e Índia nos últimos dois anos.