A Ponte Preta enfrentou o São Caetano nesta terça-feira (17), no Estádio Moisés Lucarelli, e venceu com uma virada por 2 a 1. Após o jogo, o auxiliar técnico Guilherme dos Anjos, filho do técnico Hélio dos Anjos, dirigiu a coletiva.
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Nos principais pontos da entrevista pós-jogo, Guilherme comentou sobre Jeh, propostas por Naldi, variações na escalação e arbitragem. Confira abaixo alguns destaques.
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PARTIDA
— Nós esperávamos, sim, um adversário que não propusesse pressão. As condições do gramado favoreceram as características de jogo deles: individualmente, são jogadores de força física, altos e experientes, trabalhados em condições para trabalhar em função de uma bola. Isso foi evidente também pela nossa postura. Em nenhum momento do jogo o adversário teve o controle do jogo. Por mais que tomamos o gol, antes tivemos inúmeras bolas que resultaram em grandes defesas do bom goleiro adversário.
EVOLUÇÃO
— Melhoramos e muito no número de entradas na grande área, algo que batemos muito taticamente. Estamos evoluindo taticamente o nosso jogo. Esse foi um grande exemplo de jogo tático, técnico e físico. Nosso controle, baseado no gramado, foi absurdo, uma soberania física e isso deve ser destacado, porque os jogadores pagaram um preço muito alto na pré-temporada para chegar ao padrão de jogo. Acima de tudo: mental. O nosso jogo foi mental com a paciência, batendo no adversário até achar situações de gol.
MENTAL
— Nós não somos favoritos, não somos a melhor equipe até bater o adversário. Em primeiro lugar, temos que vencer. Hoje, ao fim deste dia, podemos falar que fomos melhores. No próximo jogo, temos que mostrar para nós mesmos, em primeiro lugar, que somos os melhores. Isso exige um preço muito alto para eles e o mental está, sim, envolvido. Nunca desprezar o adversário em função de qualquer um. Esse respeito está relacionado com o mental, entender que a sua superioridade ela não se faz com a camisa, mas pela atitude, a forma que você respeita o adversário e impõe o jogo quando necessário. Não tivemos receio de jogar.
JEH
— Jeh tem alguns pontos que temos que salientar. Isso que todos estão vendo nele, o primeiro que viu foi o Ivo. Temos que dar méritos. Ele mostrou para o Eberlin e passou a existir para nós. A partir do momento que analisamos os vídeos, os números, nós apostamos. Ele trabalhou como nunca e tem muita coisa para evoluir, principalmente taticamente, mas tem circunstâncias fundamentais para um centroavante: sustentação, que foi fundamental para o pênalti. Tudo que estamos vendo, a superioridade e presença de área, o Jeh trabalhou muito para isso. Ele ainda é cru, mas com potencial.
VESTIÁRIO
— Muitas vezes é uma chacoalhada, mas hoje não teve. Hoje teve tranquilidade ao passar para os atletas, mantivemos a estrutura para as coisas acontecerem. Demorou, foi um drama, mas também tinha equipe do outro lado.
ESCALAÇÃO
— No início da temporada, falamos sobre as variações que podemos executar. Existe a possibilidade de entrar no jogo com uma amplitude maior, uma saída de bola mais facilitada pelo Artur. Foi uma exigência do professor para permanecer: montar a equipe de “cabo a rabo”. Foi concedido e podemos ter o que esperamos, muitas possibilidades para mudar jogo.
NALDI
— O Naldi merece o melhor, ter propostas e ser vendido. O nível de concentração desse jogador é acima da média, não é a toa que estão buscando. Jogador com um grau de competência absurdo, ano passado participou de mais de 40 jogos jogando os 90 minutos. Ele evoluiu em rendimento de jogo. Quem não errou o entendimento no jogo foi o Naldi. Para mim, não tem quase nada negativo. Não acho que ele vai perder o foco.
ARBITRAGEM
— Tenho um pouco de conhecimento e posso falar sobre. Já vi árbitro ser cobrado pela prepotência. Ele é um bom árbitro, controla bem o jogo, poucos cartões, porém, se perde um pouco na forma de tratamento. Não gosto e ele sabe, já falei para ele. Nada contra o profissional, assim como nós, está sujeito ao erro. Errou duramente hoje, não só ele, o bandeirinha, o vídeo está aí para quem quer ver.