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Há sete anos, Atlético-MG anunciava a rescisão de Ronaldinho Gaúcho

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Divulgação: Atlético-MG
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Dia 28 de julho, um dia marcado na história do Atlético-MG. Isso porque, na data, em 2014, um dos maiores ídolos do clube, Ronaldinho Gaúcho, encerrou seu ciclo vitorioso na equipe mineira. A decisão foi tomada após reunião entre a diretoria, comandada à época por Alexandre Kalil, e o empresário e irmão do craque, Assis, como informou a assessoria do clube naquele ano. 

Em reunião com Assis, nessa manhã, na casa do presidente Alexandre Kalil, ficou acertada a rescisão de Ronaldinho Gaúcho. O jogador estará na Cidade do Galo, quarta-feira (30 de julho de 2014), onde concederá entrevista coletiva com o presidente. 

O “adeus” ao Atlético-MG ocorreu cinco dias depois do título inédito da Recopa Sul-Americana. Na ocasião, o Galo venceu o Lanús-ARG, por 4 a 3, no Mineirão. No primeiro jogo, na Argentina, o time alvinegro venceu por 1 a 0. 

Contudo, após o triunfo, uma situação envolvendo o craque gerou um certo incômodo na Cidade do Galo. Ronaldinho foi liberado para participar do jogo de despedida de Deco, em Portugal, mas perdeu o voo, permaneceu no Brasil e não apareceu para treinar no dia seguinte, no Centro de Treinamento. 

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Somada às atuações apagadas e à relação com Levir Culpi (Ronaldinho nega atrito), que substituiu Paulo Autuori no comando do treinador do Atlético-MG, o jogador deixou a equipe antes do que previa o contrato, que seria até o final daquela temporada. Paulo Autuori substituiu Cuca, campeão da Libertadores com o clube, em 2013. 

Na entrevista coletiva de despedida, R10, como ficou conhecido no futebol, agradeceu ao clube, aos companheiros e aos funcionários do Atlético-MG. O craque também deixou um recado para a torcida.

– Pessoal da cozinha, do portão, pessoal que convive onde ninguém vê. Foram momentos de alegria que não esquecerei jamais. Além dos títulos, só gostaria de agradecer aos amigos, aos companheiros que correram por mim. Já pensei em parar, mas eles continuaram comigo. Quando conquistei o título da Recopa, fechou o ciclo. Vi que era o momento de sair, de ter correspondido aquilo que o clube queria. Para essa criançada e torcida do Galo não é um adeus, só um até breve. Vou continuar vindo aqui, a torcida do Galo para mim é eterna. Vou com eles até o fim. É só um até breve. Títulos e muitas alegrias, poucos tiveram o privilégio de sair com glórias. Isso que eu quero ser lembrado, de poder sair sem ter perdido no Horto. Eu não sei muito o que dizer, uma decisão recém tomada. Saio com orgulho de nunca ter perdido um jogo em casa, de ter conquistado o título mais importante do clube. Tudo começou a partir do momento que conversei com o presidente. Foi tudo muito rápido, conversando, a partir do momento que ele conversou comigo, senti firmeza no cara, então ele (Kalil) é o cara. Vivi aqui o que não vivi em outros clubes. Não gosto de me despedir, mas não posso deixar de agradecer. Sem palavras para demonstrar o carinho com essa torcida.

Passagem histórica

Ronaldinho chegou ao Galo em 2012 e, além da Recopa conquistada em 2014, ajudou o clube a levantar os títulos do Campeonato Mineiro de 2013 e da Libertadores no mesmo ano. 

Inicialmente com contrato por apenas seis meses, as boas aparições e a identificação rápida com a torcida fizeram com que o craque ficasse por mais tempo em Belo Horizonte.

Ronaldinho disputou 88 jogos pelo Atlético-MG e marcou 28 gols. No clube, ele vestiu as camisas 49 e 10.

+ Há 9 anos, Ronaldinho Gaúcho era apresentado pelo Atlético-MG – Esporte News Mundo

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