Lutas
Hasan Talal revela astros da luta que serviram de inspiração
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Em qualquer lugar do mundo, toda pessoa, independentemente do esporte, começa a ter vontade de iniciar a prática esportiva se inspirando em ídolos da modalidade que mais tem afinidade. Com o lutador iraquiano Hasan Talal não é diferente. No mundo das lutas, o atleta, de 34 anos, também tem suas inspirações: Khabib, no MMA, e Renzo Gracie no jiu-jitsu.
Lutador da Brave, Hasan Talal conversou com o Esporte News Mundo e relembrou do início de sua carreira. Os perigos no esporte não foram obstáculos para que o iraquiano, que atualmente mora na Jordânia, se motivasse ainda mais para seguir o trabalho na busca de seus objetivos como lutador.
– Khabib me inspirou que ele lutou até atingir seu objetivo. Ele não se importava com sua vida, exceto para treinar. Eu adorava lutar por causa da força que via no Khabib, e comecei a usá-lo na luta. Depois, seus modos, humildade e ajuda para seus amigos. É isso que eu aspiro na minha carreira – afirmou Hasan Talal, antes de completar:
– Apesar do perigo desse esporte, me apaixonei, tornou parte da minha vida. Na primeira derrota que perdi contra o Shoaib Youssef, minha motivação aumentou, depois veio a pandemia do Covid-19 e continuei treinando.
As dificuldades seguiram na vida de Hasan Talal. O lutador lembrou de uma luta com Youssef Ghariri, a qual saiu derrotado. Na ambulância, um fato o marcou: sentiu que voltaria mais forte para o octógono, mesmo com a orientação médica de ficar seis meses parado.
– Eles me deram uma partida contra o Youssef Ghariri e eu estava perto de vencer, mas meu desempenho diminuiu devido à grande perda de peso. Não dei desculpas, mas quebrei a cara e na ambulância, senti muito forte que voltaria mais forte, e o médico ordenou que eu não lutasse por seis meses – lembrou o lutador, antes de finalizar:
– Agora estou bem, me preparando para uma luta, se Deus quiser. Isso é parte das consequências que um lutador recebe. Derrotei bons lutadores, Muhammad Yahya, que agora é o campeão dos guerreiros dos Emirados, Muhammad Ali Al-Masry, e Lucien. Sonho com um título na minha carreira. Vou levantar o nome do meu país, o Iraque, e do meu segundo país, a Jordânia, que aprendi muito com seus treinadores.