Com golaço de falta de Elvis, a Ponte Preta empatou com o Ituano por 1 a 1. Durante a coletiva, o técnico Hélio dos Anjos reconheceu a dificuldade da partida e não poupou elogios ao espírito de competitividade da equipe frente ao time de melhor aproveitamento no returno da Série B.
— Eu já sabia que seria um jogo dificílimo, os momentos das equipes são parecidos. Nós terminamos o primeiro turno em 14ª e eles em 16º. Se formos olhar a competição hoje, as duas equipes continuam entre os quatro melhores aproveitamentos. Acho que temos que enaltecer a competitividade do meu time, que foi fazer um jogo muito forte.
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Ainda tentando tirar pontos positivos do confronto, o treinador fez uma rápida projeção para a reta final do campeonato. Segundo Hélio, a tabela é favorável e a chave tem que ser virada no duelo contra o Londrina, próximo adversário.
— Enfrentamos um adversário infinitamente superior do que enfrentamos no primeiro turno, tem que dar por satisfeito pelo resultado, mesmo sabendo que perdemos dois pontos. Temos 18 pontos ganhos faltando oito jogos, no primeiro turno nós fizemos 22. Etapa por etapa e buscar contra o Londrina, temos condições e equilíbrio para isso.
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Vivendo bom momento com a equipe no returno do torneio, Hélio confirmou que recebeu sondagens para treinar outros clubes. O técnico, no entanto, negou qualquer saída e relatou a vontade de jogar a Série A2 do Campeonato Paulista com a Macaca visando o acesso, feitos que conseguiu em 93, com o Santo André, e em 94, com o XV de Piracicaba.
— Não saio da Ponte antes de terminar o meu contrato, quero terminar a competição. Não vou citar ninguém, porque já morreu. Estou muito bem entrosado com o clube, a cidade e as pessoas daqui. Nem entro em discussão sobre isso. Daqui a pouco vou disputar a A2 com a Ponte e buscar mais um acesso — frisou.
O treinador usou a coletiva para elogiar o autor do gol do empate. Em tom de brincadeira, comentou que queria que o atleta tivesse batido a cobrança de outra forma, mas ele superou as expectativas e justificou, na prática, porque tem a confiança em campo.
— Eu dou a mão à palmatória em relação ao Elvis. Olha, dou a mão à palmatória. Antes da batida, falei que ele só não poderia tentar colocar por cima da barreira, que a barreira era grande. E ele tirou a força da bola. Por isso que fica até o final, por isso que até sacrificamos um pouco o time taticamente, porque ele tem essa qualidade — contou.
Fessin tem sido frequentemente elogiado. Na ausência de Everton, o jogador tem se destacado e desempenhado bem todas as funções que é repassado.
— O Fessin tem sido muito forte, tem se multiplicado fisicamente para desenvolver as funções. Ele marca por dentro e está aprendendo a dar profundidade. Acho que é o melhor momento dele na temporada. Fez grande jogada e tenho que parabenizar, principalmente pela sua participação ativa dentro da partida — concluiu.
