Ponte Preta

Hélio elogia postura da Ponte e afirma: ‘Melhores que três do G4’

Foto: Divulgação/Ponte Preta

A Ponte Preta venceu o Bahia por 2 a 0, no Estádio Moisés Lucarelli, em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B. O triunfo, além de marcar a 1000ª vitória da Macaca no Majestoso, também firmou a quebra do jejum de treze anos sem vencer o clube nordestino.

O treinador Hélio dos Anjos não poupou elogios à equipe no pós-jogo. Orgulhoso por fazer parte da marca histórica, afirmou que o futebol jogado pelo time é um dos melhores do campeonato.

— Eu acho que o time que mais marca pressão na Série B é o time da Ponte Preta. Vou ser sincero e perder um pouco a nossa humildade: dos quatro times que estão entre os primeiros, nós jogamos melhores do que três. Jogamos melhores que o Bahia, Vasco e Grêmio. Tanto que, no aproveitamento do segundo turno, nós estamos entre os quatro. Jogar contra o Vasco e Bahia e fazer o que fizemos, é sinal de que podemos sonhar com coisas maiores.

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Confira o que mais foi falado durante coletiva de Hélio:

Pontos positivos

— Nós tivemos uma atuação dentro da característica da Ponte Preta. É um time intenso. No intervalo, meu fisiologista me passou que estava sendo o nosso primeiro tempo de maior intensidade no campeonato. Pedi muito para a gente manter, porque na minha concepção o Bahia ia diminuir um pouco o ritmo no segundo. Não estamos fugindo da nossa característica para ganhar jogo. Muitas vezes vale ganhar, é o resultado. Mas, ganhar com modelo de jogo proposto e com aquilo se trabalha, é de uma felicidade muito grande.

Atuações individuais

— Não tem tática sem as atuações individuais serem positivas. Eu cito um jogador hoje que muitas vezes ninguém fala: o Fábio, que está dando aula de zagueiro. Falo para o Lucca que ele está ‘levinho’. O jogador quando assim, tem que aproveitar. O Wallisson é um jogador que só temos que moldar e será um grande jogador. Quando ele encaixa, acabou. Demorei a descobrir a posição para o Fessin. Nós trouxemos alguns jogadores e ele conquistou a titularidade porque começou a entrar bem. Uma hora, teve que começar. O Fessin está forte e é uma das melhores primeiras bolas que temos. Ele se propôs a se reencontrar e permanecer mesmo com a proposta do exterior, o enaltecemos por questões técnicas e táticas.

Amaral e Léo Naldi

— O Amaral é uma pena para a Ponte Preta, porque eu não acredito que fique muito tempo. Não acredito que os dois fiquem muito tempo. São jogadores que eu até frisei, além de qualidade e índole boa, têm formação boa. Tomaram conta do meio-campo dentro da nossa estrutura de jogo. Eu estou condicionando o Amaral sobre a questão do cartão amarelo, porque está tomando ainda no primeiro tempo. Isso é risco, mas vamos controlar. O Amaral jogou mais no profissional do que jogou na base do sub-20, está aprendendo todo dia.

Companheiro de Lucca

— O Wallisson pisa na área, é um segundo volante de origem. Ele falou que não se sentia tão confortável, mas colocamos na cabeça dele que é virtude dele. Ele pode ter certeza que vai fazer muitos gols. Temos que aproveitar isso. Eu sempre cobro para chegar, no mínimo, quatro na área. Trabalhamos isso. Não só o Wallisson ajuda o Lucca, mas o Elvis e o Fessin. Quem sabe fazemos ele o artilheiro da competição, o Lucca merece por tudo que representa.

Vitórias fora de casa

— É algo que chamo atenção. Se quisermos algo mais, precisamos ganhar fora. Acredito muito, independente do esporte, que a motivação é essencial. Vamos fazer o jogo contra a Chapecoense com pouco tempo de recuperação e eles terão desfalques, que para mim não são desfalques, vou ter oportunidade de colocar outros jogadores e eles estão preparados para isso. Vamos enfrentar o frio, mas tem um campo bom pra jogar. Isso já propicia situações para fazer uma grande partida.

Hélio dos Anjos também comentou sobre um episódio com Fraga que presenciou na concentração do dia anterior ao jogo e o deixou feliz, já que se considera pai e educador.

— Eu vi um jogador meu o tempo inteiro em um computador em uma sala. Quando fui ver, o jogador estava fazendo curso na universidade dele. Não tem coisa melhor para o treinador do que ver isso.

Ao saber que uma banda sueca de heavy metal, que irá abrir shows do Iron Maiden no Brasil, acompanhou a partida nos camarotes do Majestoso, Hélio concluiu:

— Eles nos inspiraram porque o ritmo foi pesado e alucinante. Jogamos no ritmo de rock and roll.

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