Jordan Henderson, um dos capitães da atual seleção inglesa, falou publicamente sobre a situação do Catar após receber um briefing analisando todo o processo do país na preparação para a Copa do Mundo. Além disso, o jogador destacou que a seleção nacional precisa usar as suas plataformas para expor os problemas e lutar pelos direitos de pessoas que vivem no país asiático. Até mesmo um boicote ao Mundial chegou a ser considerado.
— Receber este briefing foi importante. É bastante chocante e dececionante. É horrível ver alguns dos problemas que aconteceram e acontecem lá. Nós estamos digerindo tudo e falamos de coisas que queremos fazer no futuro, porque jogar lá é uma oportunidade de falar nos problemas. Queremos usar as nossas plataformas para produzir resultados positivos — disse Henderson.
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A seleção inglesa recebeu informações detalhadas sobre a situação do país e chegou a cogitar um boicote após saber da postura do governo local com relação aos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+. Além disso, as condições precárias dos trabalhadores que participaram das obras de construção dos estádios também foi ressaltado. Apesar da possibilidade de boicote, o técnico Gareth Southgate destacou que não vê feito prático.
— Não vejo o que traria de relevante. Sabemos há oito anos o que se passa no Catar. A postura é contra o Catar como país? Estamos envolvidos, como estamos vendo com a Rússia, com vários tipos de investimento com este país sendo desfeitos. É muito complicado — analisou Southgate.
Mesmo que não inicie uma tentativa de boicote, a seleção da Inglaterra pode pelo menos desafiar a postura do governo local com uma mensagem unânime. Neste momento, existe a expectativa de que os ingleses sejam uma voz contra a opressão de pessoas no país durante a disputa da Copa do Mundo.