Irritado, diretor da Ponte Preta protesta contra arbitragem: ‘Cobro soluções’

Alarcon Pacheco não poupou críticas à atuação do árbitro Jonathan Antero Silva no empate da Ponte Preta diante do líder Náutico, no Estádio dos Aflitos, na última segunda-feira à noite.

Executivo de futebol reclamou a respeito de pênalti não marcado em cima de Moisés, atacante da Macaca, logo com dois minutos de jogo e também do escanteio que originou o gol do Timbu.

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“Muito chateado com a arbitragem nessa partida de hoje, não só hoje, como já em quatro ou cinco situações. Nós estamos sendo bastante prejudicados. Eu acho que nós temos registrado isso aí através de ofícios junto à CBF e ao Departamento de Arbitragem. A gente cobra soluções. Eu acho que a gente tem que ver para ir pessoalmente à CBF e procurar o seu representante da arbitragem e o próprio presidente da CBF. É procurar o apoio da nossa Federação Paulista, que é forte no cenário desportivo para que a gente possa não sofrer mais. Nós estamos deixando muitos pontos para trás”, lamentou o cartola, em pronunciamento.

“Não é fácil você jogar contra o líder do campeonato e uma equipe que está invicta. Você escala um juiz sem representatividade nenhuma. Ele vem aqui e nos prejudica com uma penalidade, com dois minutos. O cara não marca praticamente em dois ou quatro minutos uma penalidade, que poderia ter mudado a história do jogo. Depois, ele marca um escanteio que a bola não foi e minou o jogo todo. Quer dizer, passou uma intranquilidade muito grande para nossa equipe. É lamentável essa forma que está sendo conduzida essa questão da arbitragem”, emendou.

FILME REPETIDO

Alarcon sustentou reclamação contra o trio de arbitragem com base nos últimos erros cometidos contra a Ponte Preta nesta edição da Série B do Campeonato Brasileiro.

“Contra o Avaí, foi a mesma coisa e o Brusque na estreia também. Contra o Operário, foi a penalidade também que não foi marcada. Quer dizer, isso aí vai inervando o nosso time. A gente sabe da dificuldade e da pressão que nós estamos sofrendo por conta de não ter conseguido bons resultados no início da competição. Nós estamos em uma crescente. Isso aí é notável, mas nós temos que lutar”, lamentou.

“Vamos, mais uma vez, cobrar. Vamos, mais uma vez, registrar os erros de arbitragem com todos os vídeos, todos os ofícios e todos os comunicados que precisam. Vamos, pessoalmente também, fazer uma visita à CBF para que a gente possa ter uma resposta definitiva. Não é justo que você esteja toda vez sendo prejudicado quando você faz o seu trabalho e quando você vem com todas as dificuldades lutar e enfrentar um grande adversário na casa dele e, mais uma vez, você sai prejudicado”, arrematou.

O treinador Gilson Kleina, por sua vez, em coletiva de imprensa, optou pela discrição e deixou a ‘bronca’ com membros da diretoria, sem emitir juízo de valor.

“Vou ser bem sincero, cara. Sobre a arbitragem, eu vou deixar o diretor executivo, o Alarcon (Pacheco), se pronunciar para falar nessa situação. A gente sabe o que aconteceu. Concordo contigo. Está sendo recorrente, mas vou deixar um membro da diretoria para falar sobre arbitragem”, despistou.

O QUE VEM POR AÍ?

Após empate diante do Náutico, Ponte Preta está, provisoriamente, fora da zona de rebaixamento, na 16ª colocação e com nove pontos na Série B do Campeonato Brasileiro.

No sábado, 17 de julho, Macaca desafia o Remo, atual lanterna, no Estádio Moisés Lucarelli, a partir das 18h30.

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