São Paulo
Jogada ensaiada vinga e Diniz aumenta repertório no São Paulo
— Continua depois da publicidade —
Treinar jogada ensaiada tem sido um dos principais focos do treinador de futebol contemporâneo. Como a maioria das partidas tem sido decidida nos detalhes, larga na frente o comandante que apostar em novidades inusitadas. Fernando Diniz é exemplo. No segundo gol de seu time, o São Paulo, diante do Goiás, foi dele a ideia da troca de passes que resultou na conclusão de Brenner.
Basicamente, o objetivo da jogada é que, a partir da cobrança de lateral, Gabriel Sara finja que vá seguir no lance, mas faça o corta-luz para algum meio-campista ou atacante. Na sequência, com velocidade e troca de passes extremamente rápida, o mesmo Sara é acionado para cruzar a bola na área. Com isso, a ideia é que a defesa adversária seja pega desprevenida a ponto de se encontrar somente quando a bola já estufou as redes.
Treinado com frequência pelo técnico Fernando Diniz, que é extremamente adepto do jogo construído desde a defesa, o lance ajudou o São Paulo a se consolidar na liderança do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, às 16h, horário de Brasília, o tricolor recebe o Sport, no Morumbi, na sequência da competição.
Cucabol foi amuleto
Campeão brasileiro depois de 22 anos, o Palmeiras de Cuca, em 2016, chegou a construir diversos placares e triunfos com alternativas fora do comum. Além das bolas aéreas, um dos estilos de jogo adotados pelo atual treinador santista chegou a ser apelidado de “Cucabol”.
Na prática, o Cucabol nada mais era do que as cobranças de lateral batidas por Moisés. O meio-campista normalmente tomava grande impulso e, com a bola viajando a área adversária, os atacantes e jogadores de maior estatura vinham para escorar. Foi dessa forma que diversos gols ajudaram o Palmeiras a alcançar a marca de 80 pontos naquela competição. Com sete a mais que o Santos, o alviverde se consagrou eneacampeão nacional em 2016.
Para saber tudo sobre o São Paulo, siga o Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram