Na última segunda-feira (22) o primeiro jogador envolvido em esquema de apostas foi punido no Brasil. Investigado pela Operação Penalidade Máxima, o meio-campista Nikolas, do Novo Hamburgo, foi julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) entendeu ser necessário dar um gancho no atleta, além de estipular uma multa.
Com unanimidade, os relatores do caso no TJD-RS definiram que Nikolas, do Novo Hamburgo, precisará ficar afastado dos gramados por um período de 720 dias, ou seja, dois anos – a pena mínima era de 360 dias. Além disso, ainda foi determinada uma multa de R$ 80 mil a ser paga pelo jogador por ser o mesmo valor que ele teria recebido dos apostadores.
O caso, inclusive, acabou sendo julgado sem a presença de nenhum representante ou do próprio Nikolas. Apesar de notificado, o jogador não apareceu e nem enviou ninguém para o defender. Nem mesmo o Novo Hamburgo mandou advogados e, por isso, os auditores definiram uma multa no mesmo valor para o clube.
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Apesar de punido e de não ter enviado representantes no julgamento, o jogador do Novo Hamburgo ainda pode tentar recorrer no plenário do TJD-RS. O caso, todavia, é considerado complexo pois, além dos auditores terem avaliado as conversas entre Nikolas e os apostadores, ainda foram analisadas imagens do lance que teria sido acordado entre o atleta e a quadrilha.
Durante confronto diante do Esportivo, em Bento Gonçalves, Nikolas acertou com a quadrilha que cometeria um pênalti. Na partida, então, o jogador cumpriu o acordo e, agora, acabou punido por isso.
Além do atleta do Novo Hamburgo, outro jogador que seria julgado na última segunda-feira (22) pelo TJD-RS era Jarro Pedroso, do Inter de Santa Maria. Diferente de Nikolas, todavia, o atacante solicitou o adiamento, para poder preparar melhor sua defesa, e foi atendido pela justiça.
