A partida entre Irã e Inglaterra no segundo dia de Copa do Mundo já se tornou palco de protestos pelos direitos humanos. Por conta de tensões vividas no país do Oriente Médio, os jogadores da seleção iraniana não cantaram o hino nacional em demonstração de protesto contra a opressão do governo. O jogo acontece Estádio Internacional Khalifa, na capital do Qatar, Doha.
A Copa do Mundo disputada no Qatar deve ainda receber muitas manifestações de ativistas e adeptos. Parte dos torcedores presentes também se manifestaram, mas alguns vaiando enquanto outros cantavam. Uma imagem ao final da execução mostrou que uma torcedora, usando o jihad, se emocionou e foi as lágrimas. No Irã as mulheres são proibidas de irem a estádios de futebol.
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Alguns presentes nos estádios também expuseram faixas mostrando seu protesto pela situação vivida no Irã. Palavras como “mulher”, “vida” e “liberdade” foram usadas. Alguns cartazes atacaram o governo com frases afirmando que a seleção iraniana representa a ditadura do país.
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Toda a tensão vivida no país se dá por conta da morte de uma mulher pela polícia de costumes do Irã por ela não estar usando o jihad de forma correta. Desde então o país vive momentos tensos de protestos e manifestações que muitas vezes são duramente reprimidos pelo governo.
O treinador português da seleção do Irã, Carlos Queiroz, se recusou a responder uma pergunta de um jornalista inglês sobre como ele se sentiu representando um país que desrespeita os direitos humanos. Queiroz disse que falaria caso fosse bem pago e ainda rebateu que a Inglaterra não respeita os imigrantes.