Futebol

Jogo de despedida oficial de Adriano Imperador tem muitos gols e homenagem

A última batalha não foi fácil para Adriano Imperador.

Foto: Divulgação

Com 22.872 pessoas presentes no Maracanã, “A Última Batalha do Imperador”foi um jogo bem equilibrado, mexendo com as emoções de todos, torcedores, jogadores e todos os demais que estavam de testemunha deste momento histórico do futebol. Para começar o jogo, Adriano recebeu a “última munhequeira” das mãos de ninguém menos que Ronaldo Fenômeno e teve a participação direta da família, com sua avó dando o chute inicial.

Primeiro tempo

Em um início de jogo bem equilibrado, com a primeira chegada dos amigos da Inter de Milão, aos dois minutos, em bola que parou nas mãos de Júlio Cesar, que fez novamente uma ótima defesa em chute de longe de David Pizarro.

O Flamengo até conseguiu fazer boas chegadas no ataque, mas parava na defesa ou no cansaço do ataque. Todos os jogadores pelo lado rubro-negro procuravam o dono da festa, e a primeira grande chance foi em um cruzamento pela esquerda com Athirson, que o Imperador cabeceou por cima da meta de Dida, aos 13 minutos.

E de novo, o time do Flamengo chegou com perigo novamente com Adriano, que arriscou um voleio após um cruzamento de Diego Ribas, mas que acabou saindo fraco e ficando fácil para a defesa de Dida.

A torcida presente no Maracanã veio abaixo quando Petkovic correu para bater um escanteio, com Ronaldo Angelim na área, lembrando o histórico gol do título brasileiro de 2009.

A lenda rubro-negra, que mais vezes atuou pelo clube, Maestro Júnior, deixou o campo para a entrada de Djalminha. O ídolo foi bastante ovacionado ao deixar a partida.

Os amigos italianos tiveram mais uma chegada perigosa do Amici d’Italia. César cruzou para Fábio Júnior, que tocou atrás na entrada da área para Materazzi fuzilar e obrigar Júlio Cesar a fazer uma defesa espetacular com a perna esquerda. O goleiro rubro-negro ainda fez mais uma grande defesa em chute de Hernanes de fora da área. Aliás, Júlio Cesar foi o destaque do primeiro tempo. 

Intervalo

No intervalo, além da animação da torcida com cânticos e ao som de Dennis DJ, Adriano recebeu a Medalha Tiradentes, concedida pela Alerj devido à sua importância para a sociedade. Nos telões do estádio, o lendário gol de cobertura de Adriano contra o Coritiba, pelo Brasileirão de 2009.

Segundo tempo

Bem diferente da primeira etapa, o segundo tempo foi de mais festa e gols dos dois lados e mais uma homenagem ao Imperador.

O primeiro gol saiu dos pés do filho de Adriano, logo aos dois minutos de jogo. Adrianinho chegou para desviar, tirar de Júlio César e abrir o placar no Maracanã.

O gol de empate do Flamengo aconteceu aos 15 minutos do segundo tempo, após jogada pela esquerda de Edilson. O pontapé achou Athirson, que dominou e finalizou paro fundo do gol, sem chances para Dida.

A virada não demorou muito para acontecer, apenas 5 minutos depois do empate, Djalminha encontrou um passe perfeito para Athirson, que só precisou rolar para Romário que sem goleiro, empurrou para o gol.

Aos 24, em cobrança de escanteio, Pizarro invadiu a área rubro negra pela direita e cruzou para Adriano, livre de marcação, cabecear e empatar o jogo novamente.

Aos 31, Ruy recebeu na entrada da área, driblou Toró e chapou no canto direito para fazer o terceiro para os Amigos da Itália. Houve vaias por parte da torcida do Flamengo durante a comemoração.

O Flamengo voltou a empatar com Edilson Capetinha, com uma enfiada de Emerson Sheik, em profundidade. Edilson jogou pra dentro da rede e marcou o gol.

O quarto e último gol saiu dos pés do Adriano Imperador, que marcou pelos dois times. Emerson Sheik apareceu novamente no jogo, mas desta vez sofrendo pênalti de Córdoba. Adriano não desperdiçou a cobrança e fechou o placar em 4 a 3 para o Flamengo.

Homenagem do pai

Pouco antes do fim do jogo, uma pausa para homenagem póstuma do pai do Imperador. Usando Inteligência Artificial, recriaram a voz de seu pai, Almir, falecido em 2004. No áudio, ele indicava mais uma vez o quanto Adriano era um predestinado ao sucesso que foi capaz de conquistar. Sua mãe Rosilda entrou novamente em campo com o Manto Sagrado (a camisa do Flamengo), levando o atacante ao choro mais uma vez. Logo após, ele agradeceu à torcida dando a volta olímpica e sendo ovacionado pela torcida.

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