Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), avalia que os acréscimos dados pela arbitragem na Copa do Mundo do Qatar, como muitos minutos após o tempo regulamentar, é uma tendência e irá ser adotado também no futebol brasileiro, em 2023. O tema foi debatido, nesta terça-feira, no Conselho Técnico dos Clubes, na Barra da Tijuca.
A intervenção de Wilson Seneme foi a mais longa. O chefe dos árbitros explicou que será adotado o modelo de VAR com as linhas mais grossas, como ocorre na Premier League da Inglaterra.
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A recomendação é que todas as associações nacionais e confederações continentais repliquem em seus torneios o modelo usado na Copa do Catar: compensar as paralisações com acréscimos.
A partida da Copa do Mundo que mais teve acréscimos foi entre Inglaterra e Irã, pela primeira rodada da fase de grupos com 15 minutos – somente no primeiro tempo e mais 14 ao fim do segundo. No início da partida, o goleiro iraniano Alireza Beiranvand sofreu uma concussão após um choque de cabeça com seu companheiro de equipe. Ele foi atendido no gramado por 10 minutos e depois foi substituído.