Jon Jones tomou uma decisão para tentar encerrar de vez o impasse que vive com UFC. Para isso, trouxe uma das grandes figuras do boxe para ser uma espécie de ‘conselheiro’ sobre os rumos que terá na carreira.
No caso, o ‘conselheiro’ é Richard Schaefer, ex-CEO da Golden Boy, empresa de promoção de lutas de boxe criada por Oscar de la Hoya. O dirigente foi contratado por ‘Bones’ para servir como representante do lutador nas negociações com o Ultimate para viabilizar o tão esperado duelo contra o camaronês Francis Ngannou, campeão dos pesos-pesados. E esta é e a esperança de Schaefer.
— Essa é a luta que estamos querendo, a luta do Jon contra o Francis Ngannou. É a luta que todos querem ver, não apenas fãs do UFC, mas também fãs de luta em geral. E essa é a minha função. Ver como essa luta pode ser feita e ajudar Jon Jones, a lenda, contra o UFC. Para ver o que podemos fazer sobre isso – afirmou Schaefer à rádio Sirius XM.
A chegada do ex-Golden Boy acontece em novo momento de desacordo entre Dana White e Jones. O chefão do Ultimate vem afirmando que o próximo adversário de Ngannou pelo cinturão dos pesados será Derrick Lewis. Em recente postagem nas redes sociais, o ex-campeão dos meio-pesados declarou que está repensando sua preparação para subir de peso e que pretende lutar nos pesados apenas em 2022.
A principal rusga entre os dois lados é financeira. As propostas financeiras de ambos para viabilizar a luta contra o camaronês não agradam. Jones chegou a afirmar que não lutaria por menos de US$ 10 milhões e White afirmou ter recusado a pedida de US$ 30 milhões do astro.