A contratação de Cuca para o Corinthians, substituindo o demitido Fernando Lázaro, segue resultando em criticas na mídia e nas redes sociais. Nesta sexta-feira (21), foi a jornalista Ana Thais Matos, que é comentarista da Rede Globo, quem se mostrou contra a chegada do profissional em virtude de estupro cometido pelo treinador, contra uma menos de idade, nos anos 80, na Suiça.
Através de sua conta no Instagram, Ana Thais Matos foi objetiva ao criticar o Corinthians. A jornalista entende que, diante da chegada do Cuca, a fase do Timão, que já era ruim, piora ainda mais. “Nada é tão ruim que não possa ficar pior. Essa diretoria brinca de Corinthians”, disparou ela, atacando a direção da equipe paulista por conta da contratação do técnico.
A jornalista não parou por aí. Ana Thais Matos voltou a criticar o Corinthians, afirmando que a diretoria ignorou as questões sociais do clube. Além disso, ainda relembrou o período de Cuca no Atlético-MG, para debater que, dentro de campo, o trabalho do treinador também não vem sendo positivo.
– O Corinthians é mais um clube que ignora questões que estão relacionadas com o que você é como clube na sociedade. Nenhum título conquistado vai apagar o cenário de vergonha onde colocaram o clube nesse dia 20 de abril de 2023. Sem contar os métodos de trabalho técnico no campo. Horríveis! – completou a jornalista Ana Thais Matos.
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Além da jornalista Ana Thais Matos, outros profissionais da imprensa também criticaram a contratação de Cuca pelo Corinthians. Taynah Espinoza, da TNT Sports, viu a situação como uma “piada” da diretoria. Já Lucas Knopf, do “Meu Timão”, viu “desrespeito com parte da torcida”.
Por fim, a torcida LGBTQIA+ do Corinthians foi outro grupo a concordar com a jornalista. O grupo criticou a decisão da diretoria diante de um treinador condenado por estupro e que nunca cumpriu a pena. Em 1987, Cuca, e outros jogadores, tiveram relações sexuais com uma jovem de apenas 13 anos, caracterizando crime de estupro na Suiça. O treinador, no entanto, jamais cumpriu a pena, pois o Brasil não tem acordo de deportação com o país europeu.
