Outro lado

Jornalista demitido pede indenização milionária da Globo

Reprodução / Instagram

Em meio a onda de demissões da Rede Globo, inclusive nos esportes, um antigo narrador decidiu buscar na justiça aquilo que entende ter direito de receber. Demitido em 2021, o jornalista Linhares Júnior está cobrando da emissora um valor milionário relativo a um suposto assédio moral no momento do desligamento.

De acordo com informações da página “Notícias da TV”, do portal “Uol Esportes”, Linhares Júnior quer receber cerca de R$ 4,6 milhões de indenizações da Rede Globo. O jornalista alega ter sofrido assédio moral no momento de desligamento. Na epoca, o então chefe do departamento de esportes teria justificado a demissão chamando o profissional de “narrador ultrapassado”.

Desta forma, portanto, Linhares Júnior entende ter sofrido assédio moral do seu superior, o que justifica a cobrança milionária de indenização da Rede Globo. Isso tudo mesmo depois do jornalista ter servido a emissora por mais de 13 anos. De quebra, ele ainda busca valores referentes ao controle de tempo da jornada de trabalho e uma multa por desrespeito ao intervalo de interjornada. A primeira audiência entre as partes está marcada para 29 de junho.

Para saber tudo sobre o Outro Lado, siga o Esporte News Mundo no TwitterFacebook e Instagram

Na epoca da demissão, inclusive, Linhares Júnior já havia revelado o caso para a “Notícias da TV”. O jornalista, na ocasião, confirmou ter sofrido assédio moral de George Guilherme, então chefe do departamento de esportes da Globo. O fato de ter se sentido “humilhado”, então, o fez procurar a justiça e pedir a indenização.

– Eu me coloquei à disposição para ir ao Rio de Janeiro, onde se tem mais estúdios para transmissão, e ouvi que era um narrador com um estilo antigo e ultrapassado. Me senti humilhado. Fiz a denúncia na ouvidoria da Globo e, 20 dias depois fui chamado para uma reunião. Falei com um amigo: “Ou irão me dar uma bronca ou vão me demitir”. Me demitiram – disse, na epoca, o jornalista Linhares Júnior.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo