Futebol Internacional

Juan Izquierdo, do Nacional, está em estado ‘crítico’, segundo boletim médico

Juan Izquierdo, do Nacional-URU (Foto: EITAN ABRAMOVICH/AFP via Getty Images)

Para a Cônsul do Uruguai, situação do zagueiro é “praticamente irreversível”

Foto: EITAN ABRAMOVICH/AFP via Getty Images

O zagueiro Juan Manuel Izquierdo, do Nacional (URU), segue em situação médica muito delicada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. De acordo com o boletim médico divulgado nesta segunda (26), seu estado é crítico.

O documento do hospital afirma que o uruguaio “depende de ventilação mecânica”, com quadro “neurológico crítico”.

O zagueiro está hospitalizado desde o dia 22 de agosto, quando caiu no gramado e foi retirado de ambulância durante partida contra o São Paulo, pela Copa Libertadores, no Morumbis.

Situação “praticamente irreversível”

Marta Echarte, cônsul uruguaia, esteve no hospital e, segundo o Diário Olé, confirmou que o quadro é “praticamente irreversível”, no aguardo das próximas 48 horas. A diplomata também explicou que, apesar da arritmia inicialmente detectada, o que mais preocupa é o dano cerebal.

— A situação realmente não é nada animadora. (…) O dano cerebral é o que mais nos preocupa agora. Conversamos com os médicos e no início foi um problema cardíaco, uma arritmia cardíaca, mas depois complicou e houve progressão e envolvimento cerebral, é o que diz o relatório médico. E neste momento estão lhe dando assistência respiratória — resumiu

Condição anterior

De acordo com o secretário nacional de Esporte do Uruguai, Sebastián Bauzá, em entrevista ao programa “Minuto 1”, da rádio Carve Deportiva, o jogador já teve detectada uma arritmia há 10 anos, quando estava no Atlético Cerro.

— Há 10 anos, foram feitos exames com o elenco do Cerro, onde jogava o Juan Izquierdo naquele momento. Ele passou por um eletrocardiograma. Juan tinha 17 anos, tinha uma pequena arritmia e foi informado — revelou Sebastián Bauzá.

Ainda de acordo com o secretário, essa descoberta não impedia o zagueiro de atuar.

— Há que se controlar, e estamos seguros que os médicos dos diferentes clubes por onde ele passou controlaram isso.

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