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Junior Cigano diz que UFC o pressionou a aceitar lutas: “Não foi muito profissional”

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Divulgação/Facebook Oficial AEW
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Junior Cigano deixou de lado o UFC e o MMA para se aventurar no mundo do pro wrestling, agora como contratado do All Elite Wrestling (AEW). Para mudar de rumo na carreira, também teve que deixar de lado alguns problemas com seus antigos patrões.

Em entrevista ao podcast Trocação Franca, Cigano revelou que o final de sua passagem pelo Ultimate não foi dos melhores, acusando a organização de ‘fazer pressão’ para aceitar duelos em termos desfavoráveis a si

– Vamos dizer que não foi muito profissional o jeito que eles me trataram e com que trataram outros. Não serei o primeiro e nem serei o último. As duas últimas lutas que fiz foram nos termos deles; ‘ou você luta ou será demitido’ – disse Cigano.

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As lutas as quais o brasileiro se referia eram contra Cyril Gane e Jairzinho Rozenstruik. O ex-campeão reclamou que o Ultimate ‘se aproveitou’ de sua personalidade não tão contestadora às decisões da organização, mas preferiu deixar isto no passado.

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– Sempre me ensinaram a ser um cara legal, ser bom com as pessoas como elas são para mim. Aprendi a ser assim, a ser ‘bonzinho’ e acabaram se aproveitando disso. Ou acharam que era fraqueza minha. Mas isso ficou no passado, Não vou ficar remoendo isso, aprendi a lidar com isso – declarou o lutador brasileiro, que também reclamou da perda de patrocinadores com os acordos do do UFC com empresas como a Reebok e a Monster

– Meu maior rendimento era dos meus patrocinadores. O dinheiro que eu ganhava nas lutas, eu usava nos camps para trazer gente de fora para me ajudar a treinar, além de pagar os custos dele. Eu tinha uma boa estrutura financeira com minhas bolsas. Todo o dinheiro dos patrocinadores caía mensalmente na minha conta e, quando a Reebok chegou, foi um problema – afirmou.

Na última semana, Junior Cigano fez sua estreia na AEW, organização de luta livre que pretende trabalhar de agora de diante, mesmo sem deixar fechadas as portas para voltar a lutar MMA. Ao falar de sua nova experiência, o brasileiro declarou ter ‘redescoberto a felicidade’.

– Estar aqui acendeu um fogo dentro de mim. Estar no pro wrestling mostra como eu sou tão querido e como ainda posso performar – disse.

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